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Brasil O desgaste gerado pelas denúncias contra o senador Aécio Neves e pelo apoio a Michel Temer acendeu o alerta do PSDB na Região Sul

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Analistas acham difícil que os tucanos de Aécio (E) repitam o desempenho das últimas eleições. (Foto: Agência Brasil)

Aliados do governador paulista Geraldo Alckmin admitem que o panorama eleitoral na Região Sul vai demandar uma atenção maior do que nas disputas de anos anteriores. Na avaliação de analistas políticos, o desgaste nacional sofrido pelo PSDB no episódio envolvendo o senador Aécio Neves (MG) e, depois, o apoio ao governo de Michel Temer reverberaram de forma especial nessa parte do País, onde é forte a presença do eleitorado de classe média, base do partido.

Além da participação do senador Álvaro Dias (ex-MDB, PSDB e PV, atualmente no Podemos-PR) na eleição presidencial – e que tem hoje mais que o dobro das intenções de voto de Alckmin no Sul, outro complicador para os tucanos no Paraná (base eleitoral de Álvaro) é a baixa popularidade do governador Beto Richa. “Eu acho impossível que o partido consiga nessa Região uma vitória como nas últimas eleições – avalia o sociólogo Ricardo Oliveira, da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

No Estado, Alckmin não terá palanque próprio. O melhor cenário para ele, preveem alguns especialistas, seria uma desistência de Álvaro Dias em relação ao Palácio do Planalto, mas tudo indica que essa alternativa já foi descartada. Como último recurso, restará ao PSDB pregar o “voto útil” (também conhecido como “voto tático”, ou seja, quando o eleitor escolhe um candidato que não é exatamente da sua preferência, a fim de evitar a vitória de outro candidato, por exemplo).

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o PSDB se organiza para ter um candidatura própria em ambas as eleições estaduais e aposta na estrutura partidária, superior à do PSL do deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (RJ), para resgatar o espaço perdido.

“O terreno gaúcho é lamacento para o PSDB, que perdeu lá as eleições presidenciais para o PT em 2010 e 2014, embora tenha sido o mais votado no Sul”, analisa a jornalista Silvia Amorim, de “O Globo”: “Neste ano, o PSDB também perdeu aliados para Bolsonaro. O principal apoiador do adversário no Rio Grande do Sul é o deputado Onyx Lorenzoni (DEM)”.

“No Sul, há uma base historicamente identificada com a centro-direita, mas que nunca teve candidato. Os candidatos mais perto disso eram os tucanos. Agora, Bolsonaro tomou esse eleitorado e não devolve mais”, afirmou Lorenzoni.

Pré-candidato do PSDB ao governo gaúcho, o atual prefeito de Pelotas, Eduardo Leite, 33 anos, não acredita nisso. “Entendo que o eleitor que hoje anuncia o voto em Jair Bolsonaro está mais votando contra o que está aí do que exatamente a favor do deputado”, acredita. “Não é um voto muito consciente.”

Santa Catarina

Em Santa Catarina, a campanha do polêmico deputado também está sendo organizada por parlamentares de outras siglas, a exemplo do PMDB. O senador e pré-candidato do PSDB ao governo, Paulo Bauer, aponta a fragilidade do partido de Bolsonaro como maior trunfo de Geraldo Alckmin.

“Nem sei quem é do PSL aqui”, ironiza. “Estamos construindo as condições políticas para repetir a tradição tucana. Não tenho dúvida de que a candidatura dele vai crescer.”

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