A disposição de manter um diálogo permanente com a Assembleia Legislativa foi o ponto alto do encontro, ontem, do governador Eduardo Leite com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo. O governador foi até a Assembleia Legislativa, acompanhado pelo chefe da Casa Civil Otomar Vivian, e pelo líder do governo, Frederico Antunes, que tiveram protagonismo importante nas recentes negociações que levaram à aprovação do pacote de reformas administrativas, que foi denominado de Reforma RS.
Vem aí a reforma tributária
A boa relação do Executivo e Legislativo será importante para a próxima etapa das reformas que o governo pretende colocar em prática. Desta vez, será o pacote da reforma tributária. O governador adianta que a reforma deve englobar o ICMS, IPVA e todas as taxas e fontes de receitas, que serão revisadas em sua estrutura.
Folha de janeiro chegando ao fim
A tenda dos milagres do governo gaúcho volta a funcionar. A folha de janeiro dos servidores do executivo, desta vez parcelada em três vezes, terá mais uma parcela paga nesta terça-feira, quando receberão os servidores com salários de até R$ 5,5 mil líquidos – chegando a 82% das matrículas. Na quinta-feira, dia 13, a Secretaria Estadual da Fazenda vai quitar a folha do funcionalismo. Esse é o 50º mês consecutivo de parcelamento salarial no Rio Grande do Sul.
As desculpas de Paulo Guedes
Após afirmar, dentro de um contexto de análise de receitas e despesas, que há uma relação de parasita entre alguns servidores e o poder público, e sofrer um massacre por conta desta intervenção, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu desculpas, nesta segunda-feira, pela declaração. Na verdade, dentro do contexto, o ministro tem razão, quando se refere a situações extremas e pontuais, e quando toda a receita vai para salários, prejudicando rubricas como saúde, educação e segurança.
Lula já disse que prefere político ladrão
No quesito achincalhe aos servidores públicos porém, a medalha de ouro ainda está com o ex-presidente Lula que, em setembro de 2016, afirmou: “Eu de vez em quando falo que as pessoas achincalham muito a política, mas a posição mais honesta é a do político, sabe por quê? Por que todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua encarar o povo e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e tá com um emprego garantido para o resto da vida”.