Não é de hoje que a esquerda brasileira se utiliza de discursos populistas para buscar uma forma de alcançar o poder e nele se manter. Uma das formas encontradas para isso foi a criação de inúmeras bolsas-auxílio, com a alegação de que essa proposta estaria fazendo bem para a sociedade.
É claro que existem muitas pessoas que realmente necessitam dessas ajudas. Mas, antes de tudo, se os impostos fossem mais baixos, automaticamente, a sociedade seria mais próspera. Em consequência, com um ciclo econômico virtuoso, resta a pergunta: será que a comunidade e o setor privado não poderiam ajudar mais?
Todavia, evidentemente, não temos essa cultura, pois o Estado toma 50% de tudo o que produzimos. Portanto, atualmente deixamos os pobres e necessitados à mercê das migalhas da ajuda estatal. Objetivamente, seria benéfico para a sociedade diminuir a quantidade de bolsas que são dadas aos cidadãos brasileiros. Logo, muitos dos que atualmente recebem esse auxílio já terão saído da linha da pobreza e devem aprender a andar sozinhos, sem as muletas de nossos impostos.
Nas últimas eleições, o governo que até então estava no poder falava em aumento do Bolsa Família, chegando a quase 50 milhões de beneficiados, como se isso fosse algo bom para a sociedade. Do que pouca gente se dá conta é que estamos criando praticamente uma geração de jovens que já nascem sabendo que não é preciso trabalhar, já que, se eles se mantiverem pobres, seguirão recebendo dinheiro sem necessidade e esforço de um trabalho produtivo. Recentemente, quase 6 mil Bolsas Família foram indicadas como fraudes.
Novamente, resta a pergunta: alguém que recebe esse benefício votaria contra tal partido nas eleições? É visível que a resposta é “não”. Em tal caso, mesmo que esse não seja o objetivo principal, no final as bolsas acabam por se tornar uma forma de compra de votos. É iminente que precisamos mudar a situação, assim, nós, brasileiros, teremos uma escolha mais justa sobre quem será o nosso próximo presidente.
Fabio Steren – Consultor em segurança, empresário e associado do IEE (Instituto de Estudos Empresariais)