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Por Redação O Sul | 26 de fevereiro de 2019
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, chegou nesta terça-feira (26) ao Vietnã cercado de um forte esquema de segurança, onde realizará na quarta-feira (27) sua segunda cúpula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo antecipou a agência sul-coreana “Yonhap”.
O trem blindado no qual viajou Kim desde Pyongyang atravessou, pouco depois das 8h (hora local), a fronteira que separa a China do país indochinês e chegou à estação de Dong Dang, onde o líder entrou em um automóvel para deslocar-se até Hanói, sede da cúpula.
Kim e Trump se reuniram pela primeira vez em junho do ano passado em Singapura. O norte-coreano se comprometeu com o desmonte do seu programa nuclear. Os dois países “decidiram deixar o passado para trás” e “o mundo verá uma grande mudança”, segundo Kim, que assinou uma declaração de quatro itens durante o encontro com o chefe de estado americano.
Acesso restrito
O acesso à estação estava restrito e a comitiva que o recebeu consistia principalmente de autoridades norte-coreanas, como seu chefe de Gabinete, Kim Chang-son, e o chefe das conversas preparatórias com os EUA, Kim Hyo-chol, segundo a “Yonhap”.
O líder norte-coreano, vestido com a túnica Mao de cor preta, se mostrou sorridente e cumprimentou a distância o grupo reunido na plataforma da estação antes de entrar no automóvel que o levou para a capital vietnamita. O comboio que leva Kim por uma estrada, que foi completamente fechada ao tráfego por motivos de segurança, deve levar algumas horas para chegar a Hanói.
Expectativa
A expectativa é que esta segunda reunião com Trump sirva para dar um impulso ao processo de desnuclearização do regime que os dois líderes trataram na sua primeira cúpula, realizada em Singapura, no ano passado.
Além da importância da cúpula, que deve servir para alcançar avanços na desnuclearização da Coreia do Norte, a chegada de Kim despertou grande expectativa no Vietnã, já que se trata da primeira visita de um líder norte-coreano desde a unificação do país em 1975.
Petróleo
Os contratos futuros do petróleo caíram mais de 3% na segunda-feira (25), em sua maior queda percentual diária neste ano, após o presidente dos EUA, Donald Trump, pedir à Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) que reduza seus esforços para impulsionar os preços do produto, os quais estariam “ficando muito altos”.
Os futuros do petróleo Brent caíram US$ 2,36, ou 3,5%, fechando a US$ 64,76 o barril. O petróleo dos EUA fechou em queda de US$ 1,78, ou 3,1%, a US$ 55,48 o barril. “Os preços do petróleo estão ficando muito altos. Opep, por favor, relaxe e vá com calma. O mundo não pode suportar essa alta – frágil!”, escreveu Trump, no mais recente de uma série de tuítes sobre os preços do petróleo desde abril de 2018.
Os comentários desencadearam uma onda de vendas que parou o avanço da sessão de sexta-feira (22), quando ambas as referências atingiram máximas de mais de três meses por expectativas de menores suprimentos e crescentes esperanças quanto a um acordo comercial entre EUA e China.