Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Ali Klemt | 4 de fevereiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Se você vive no Brasil, já deve ter ouvido falar da Cintia Chagas. Ela se tornou um fenômeno das redes e um ícone no ensino do português com estilo “direto e reto”. Eu entendo: o português tem regras, e se há regras, elas devem ser respeitas ou vocês não está andando “na linha”.
Ela poderia ser mais um dos milhares de profissionais talentosos e capazes que usam as redes para divulgar o seu know how (acho que ela não vai gostar se eu usar palavra americanizada) e pronto. Mas ela provocou uma revolução na forma como as pessoas percebem o uso da língua. Os brasileiros que consomem o seu conteúdo estão, realmente, debatendo gramática e ortografia e, mais importante, querendo acertar.
Eu me peguei dividindo uma descoberta em um grupo de amigas. Não foi nem através dos vídeos da Cintia! Mas foi porque temos falado tão seguidamente sobre isso, que o português…virou pauta!
Que bom! O uso correto da linguagem facilita – advinha! – a comunicação e a torna mais precisa. Logo, menos sujeita a erros. E a gente sabe que os erros de comunicação são um dos grandes fatores dos problemas nos relacionamentos. Todos os tipos de relacionamentos!
Por outro lado, na posição de alguém que lida, diariamente, com a palavra escrita e falada, também acredito que a língua é viva e evolui e se adapta aos novos tempos e às peculiaridades das interações culturais. É preciso ter o coração aberto para aceitar, sem julgamento, explorações e novidades na forma como nos comunicamos.
Mas é fato: assim como a nossa imagem é comunicação não verbal e importa, sim; da mesma forma como a nossa linguagem corporal dá indícios sem falar nada, a forma como nos comunicamos como usamos corretamente a língua portuguesa. Demonstra não apenas estudo (acho que a ideia não é parecer esnobe), mas, sim, excelência na atenção a todos os detalhes da sua apresentação como pessoa. É , praticamente, um autocuidado.
Porém, não devemos esquecer que, infelizmente, a educação de base, no Brasil, é uma vergonha! Crianças mal aprendem a ler livros e convivem em meios onde sobreviver é questão de ordem, e não um “pobrema”.
Imagino que esse seja o propósito da Cinthia: levar a beleza do português, essa língua tão rica, ao máximo de pessoas possível.
E eu? Eu só espero que eu não tenha cometido erro algum nesse post!
Ali Klemt
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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