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Por Redação O Sul | 2 de julho de 2020
O emplacamento de veículos caiu 38,2% no primeiro semestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado, informou a associação das concessionárias, a Fenabrave, nesta quinta-feira (2). De janeiro a junho, 808.784 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus foram emplacadas, contra 1.308.110 nos primeiros 6 meses de 2019.
Com o fechamento do semestre, a entidade refez as projeções para 2020. Por causa dos efeitos da pandemia de coronavírus, a Fenabrave prevê uma queda de 35,8% no ano para todo o segmento de veículos; incluindo também motocicletas e implementos rodoviários – a previsão inicial, feita em janeiro, era de crescimento de 9,7%.
“A queda já era esperada, em função do atual cenário, considerando os efeitos da pandemia do Covid-19, que obrigou o fechamento do comércio e o isolamento social, durante longo período”, explica Alarico Assumpção Jr, presidente da Fenabrave.
Em junho, os emplacamentos chegaram ao total de 132.833 veículos, uma baixa de 40,5% frente ao mesmo mês de 2019, quando o setor alcançou 223.191 unidades.
Melhora entre maio e junho
Na comparação com maio, no entanto, houve alta de 113,6% — no mês passado 62.192 veículos foram emplacados no país.
“Quando avaliamos o mês de junho, na comparação com maio deste ano, já observamos uma expressiva melhora, explicada pelo retorno das atividades dos Detrans, principalmente, em São Paulo, que representou 32,1% das vendas nacionais, e da reabertura das Concessionárias, para vendas, na Capital Paulista e em outras localidades”, afirma Alarico.
Desde o início de junho, as concessionárias iniciaram a reabertura no Brasil. Entre as medidas de segurança adotas estão manter distância de 1,5 metro entre funcionários e clientes, utilização de máscaras e higienização dos carros.
Motocicletas
Contabilizado a parte dos outros veículos, o setor de motocicletas fechou o 1º semestre do ano com 350.290 unidades emplacadas, o que corresponde a uma queda de 34% em relação ao mesmo período de 2019 — naquela época, o setor havia alcançado 530.152 unidades nos primeiros seis meses.
Em junho, 45.893 motos foram emplacadas, baixa de 42,5% em relação ao mesmo mês de 2019 (80.040). No entanto, na comparação com maio, com 29.221 unidades, o setor se recuperou; a alta foi de 57%.
“Esse crescimento nos mostra o aumento de demanda, principalmente, por motos de até 250 cilindradas, que foi o segmento que mais sofreu com a paralisação das fábricas”, ressaltou Alarico Assumpção Júnior. As informações são do portal de notícias G1.