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Colunistas O engessamento da Carris

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Carris faz movimento arrojado para aumentar a frota. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Atuando num setor competitivo, e onde o controle de custos é um desafio constante, devido a variáveis que afetam preços de peças, combustíveis, e salários, ainda assim a Carris, estatal municipal de ônibus de Porto Alegre, mantém, apesar dos regramentos a que está submetida por ser uma empresa pública, uma boa gestão, e anuncia a arrojada medida de comprar 87 ônibus novos em 2019, aquisição que pode chegar a R$ 30 milhões.

Engessamento estatal

Por ser uma empresa pública, diferentemente das demais empresas privadas que atuam no transporte coletivo, a Carris se vê engessada no momento de renovar sua frota. Os preços apresentados nas licitações públicas nem sempre permitem manter uma padronização mínima da frota. Isto gera uma verdadeira torre de Babel, com veículos de várias marcas, e dificuldade em dispor de mecânicos especializados. Ainda assim, a manutenção da Carris produz milagres levando-se em conta a salada de frutas da frota. Fosse uma empresa privada, e simplesmente faria a aquisição de veículos obedecendo a padronização da frota.

Reduzindo o prejuízo

Há poucos dias, a presidente da Carris, Helen Machado, anunciou uma redução importante no prejuízo da companhia. A redução do déficit em 2018, que chegou a R$ 21 milhões, representou metade do prejuízo de 2017, somou-se a uma menor dependência do caixa do município, recurso utilizado sempre que as contas não fecham.

Carmen Flores e as contas eleitorais

A empresária Carmen Flores,que disputou uma cadeira ao Senado e conquistou 1.509.157 votos, (14,30%) tem três dias para responder à Secretaria de Controle Interno e Auditoria do Tribunal Regional Eleitoral que aponta “inconsistências graves” e “falhas” na prestação de contas de sua campanha.

O gasto com tornozeleiras

O anúncio de que o Rio Grande do Sul poderá gastar até R$ 40 milhões com a nova empresa que fornecerá tornozeleiras eletrônicas, pode surpreender, mas representa um usto infinitamente menor à manutenção dos presos confinados em celas. A intenção do governo é adquirir 10 mil tornozeleiras.

Guerra civil é possibilidade

No encontro de ontem em Brasília entre o presidente proclamado pela Assembleia Nacional, Juan Guaidó, e Jair Bolsonaro, foram examinadas todas as variáveis do conflito gerado pela ditadura na venezuelana. Está evidente a situação alarmante da Venezuela, e se fala abertamente quanto ao risco imediato de guerra civil.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/o-engessamento-da-carris/ O engessamento da Carris 2019-03-01
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