O que deveria ser “apenas” mais um lançamento da DC, nas últimas semanas O Coringa se transformou em objeto de polêmicas, críticas e ataques vindos de todos os lados. Diante da cobertura negativa, o estúdio Warner Bros tomou uma decisão que surpreendeu a imprensa norte-americana.
Os veículos que já estavam preparados para bombardear elenco e equipe, em especial o protagonista Joaquin Phoenix e o diretor Todd Phillips, durante o tapete vermelho da estreia do filme em Hollywood que aconteceu na noite de sábado (28), precisaram alterar os planos de última hora.
A Warner emitiu comunicado oficial impedindo que jornalistas possam realizar entrevistas antes da exibição, permitindo apenas que fotógrafos tenham contato com Phoenix e com o restante da equipe. Tudo isso para evitar perguntas indesejadas sobre as últimas acusações de que o longa possa incitar atos de violência durante sua estreia nos cinemas a partir da semana que vem.
“Muito tem sido falado sobre O Coringa, e sentimos que é hora das pessoas simplesmente assistirem ao filme”, afirmou um representante do estúdio. A preocupação, até o momento infundada, de que o público possa correr algum tipo de perigo durante as sessões fizeram com que grandes cadeias de cinema dos Estados Unidos como a AMC, Regal e Landmark, achassem por bem se pronunciar oficialmente sobre as suas respectivas medidas de segurança.
Caso de polícia?
Os rumores chegaram até mesmo ao FBI (a polícia federal norte-americana), que recebeu um memorando alertando para “conversas suspeitas” na deep web sobre possíveis atentados durante a exibição do longa em um cinema específico, porém a suposta ameaça foi descartada.
Phillips, por sua vez, fez questão de afirmar que o filme estaria sendo acusado injustamente. “As pessoas interpretam letras de música errado. Interpretam passagens de livros errado. Então eu não acho que seja a responsabilidade de um cineasta ensinar a moralidade ou a diferença de certo e errado para o público”, desabafou. O Coringa estreia nesta quinta-feira, dia 3 de outubro.