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Brasil O ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha estão dividindo uma cela em Curitiba

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Cunha (E) e Dirceu dividem a mesma cela. Os colchões estão distribuídos no chão e os pertences pessoais dos políticos foram colocados em cima de caixotes. (Foto: Reprodução)

O ex-ministro José Dirceu está dividindo a mesma cela do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha no Complexo-Médico Penal em Curitiba (PR). As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

Eles foram transferidos na última quinta-feira (16)  junto com outros 38 detentos da Operação Lava-Jato para uma ala do hospital penitenciário do complexo. Eles dividem o espaço com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-senador Gim Argello e outros três presos. Segundo o Departamento Penitenciário do Paraná,  a transferência foi feita “por questões de segurança”.

Chão

Como o hospital foi recentemente reformado, os presos ainda dormem em colchões no chão. Segundo o Conselho da Comunidade de Curitiba, que é vinculado ao sistema penitenciário e que atua pela garantia da integridade dos detentos, a previsão é de que as camas cheguem em até 10 dias.

Ainda assim, aqueles que cumprem pena pela Lava-Jato estão em condições melhores que os outros presos. Atualmente, são 38 detentos da Operação em uma área de 60 vagas. Nas outras alas do presídio, a situação é bem diferente. Há 868 presos para cerca de 600 vagas.

De acordo com Isabel Mendes, que preside o conselho, que é vinculado ao sistema penitenciário e que atua pela garantia da integridade dos detentos, a mudança é positiva para os presos da Lava-Jato, já que o hospital tem mais espaço e fica distante das galerias dos presos comuns, sendo mais seguro numa hipótese de rebelião. Lá, também há um banheiro com chuveiro quente e um vaso por cela, enquanto que na sexta galeria o sanitário é compartilhado.

“De uma maneira geral, os presos da Lava-Jato acharam melhor as condições do hospital, já que estão isolados dos demais. Além disso, na ala hospitalar eles têm mais acesso aos advogados, já que não há parlatório, espaço onde a conversa entre cliente e advogado se dá por meio de fones”, afirma Isabel Mendes, que preside o conselho.

Apesar disso, nem todos gostaram do novo espaço. Segundo pessoas próximas, o ex-deputado Eduardo Cunha não está nada satisfeito com a mudança, já que antes ficava sozinho em uma cela.

Dirceu

O ex-ministro José Dirceu se entregou à PF (Polícia Federal), em Curitiba, na noite da última sexta-feira (17). Ele foi condenado pela segunda vez na Lava-Jato e deverá cumprir pena de 8 anos e 10 meses.
Ele chegou à sede da Superintendência da PF por volta das 21h30min. O prazo expedido pelo juiz federal Luiz Antonio Bonat era que ele se entregasse até as 16h de sexta. No entanto, ele não obedeceu ao prazo e a defesa alegou que o motivo do atraso era um acidente na rodovia BR 116, que provocou um congestionamento e atrasou o cronograma de viagem do petista.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, parte desse valor foi recebida por meio de 118 voos em táxis-aéreos. A pena inicial estipulada foi de 11 anos e três meses de reclusão. A condenação foi confirmada pela Oitava Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) em setembro do ano passado. A pena, porém, foi abrandada, sendo reduzida para oito anos e 10 meses.
Em seguida, a defesa do ex-ministro apresentou diversos recursos em forma de embargos, prolongando o desfecho do caso na segunda instância.
Na quinta-feira (16), por unanimidade, os sete desembargadores da Quarta Seção do TRF-4 negaram o último desses embargos, no qual a defesa buscava a prescrição dos crimes dada a idade avançada do ex-ministro, hoje com 72 anos. Também foi determinado que o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, condenado no mesmo caso, comece a cumprir sua pena de 8 anos e 9 meses de reclusão.

 

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