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O fechamento de fronteiras na Europa afetará a transferência de crianças refugiadas

Finlândia, França, Portugal, Luxemburgo e a cidade de Berlim concordaram em levar crianças desacompanhadas da Grécia para seus países. (Foto: Reprodução)

A restrição de entrada de pessoas em países europeus vai impactar planos de retirada de centenas de crianças de campos de refugiados na Grécia, afirmou na terça-feira (17) um representante da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Finlândia, França, Portugal, Luxemburgo e a cidade de Berlim concordaram nas últimas semanas em levar crianças desacompanhadas da Grécia para seus países, depois que milhares de refugiados chegaram ao território grego.

No entanto, a União Europeia anunciou na última segunda-feira (16) o fechamento de todas as suas fronteiras. A medida engloba os 27 países da União Europeia mais quatro que fazem parte da zona Schengen, espaço de livre circulação dentro do continente.

Essa nova onda de imigração é motivada pelos confrontos em Idlib, na Síria. Lá, o regime do ditador Bashar al-Assad realiza uma ofensiva para tentar acabar com o último reduto dos opositores.

De acordo com a OIM, agência da ONU, ao menos 13 mil pessoas estão ao longo dos 212 km da fronteira.

O ministro também ressaltou que é esperado que todos os brasileiros compreendam a seriedade da conjuntura atual do país e sigam, sem pânico, as recomendações do Ministério da Saúde.

Crianças fora da escola

Metade dos estudantes do mundo, ou seja, mais de 850 milhões de crianças e adolescentes, estão sem aulas devido à pandemia do novo coronavírus. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (18) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Com o fechamento total de escolas e universidades em 102 países e o fechamento parcial em outros 11 em consequência da pandemia da Covid-19, o número de estudantes sem aulas dobrou em quatro dias e deve continuar aumentando, destacou a Unesco em um comunicado.

Como resposta imediata ao fechamento das escolas, a Unesco criou um grupo de trabalho para proporcionar assessoria e assistência técnica aos governos, anunciou a instituição, que tem sede em Paris.

A Unesco também destacou que está organizando reuniões virtuais periódicas com os ministros da Educação de todo o mundo para compartilhar experiências e avaliar as necessidades prioritárias.

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