Classificado para a final da Libertadores, o Flamengo terá pela frente um dos principais bichos-apões do continente: o tetracampeão River Plate. Mas além de enfrentar os atuais campeões do torneio, o Rubro-Negro terá que encerrar a série de eliminações de brasileiros pela equipe argentina se quiser ficar com o título.
Isso porque, dos últimos quatro mata-matas que os “Millionarios” enfrentaram contra brasileiros na Libertadores, venceram todos — em 2006, 2015, 2018 e 2019. A última eliminação foi para o São Paulo, em 2005, na semifinal do torneio.
Em 2006, a vítima foi o Corinthians nas oitavas de final em jogo que ficou marcado pela invasão ao Pacaembu para protestos por parte da torcida corintiana. O River Plate foi derrotado no Monumental, mas virou por 3 a 1 em São Paulo com destaque para Gonzalo Higuaín.
Em 2015, o River Plate virou para cima do Cruzeiro nas quartas de final após perder no Monumental de Nunez e golear no Mineirão. Naquela ocasião, os Millionarios ficaram o título — o primeiro de Marcelo Gallardo nesta competição.
Em 2018, situação parecida: derrota para o Grêmio na Argentina, mas virada na Arena e classificação à final – onde ficaria com o título após vencer o Boca Juniors, no Santiago Bernabéu.
Já em 2019, novamente eliminou o Cruzeiro, desta vez pelas oitavas de final com empate no Monumental e no Mineirão, mas classificação nos pênaltis. Antes dessa sequência, o River tinha cinco eliminações (Cruzeiro em 1976, Vasco em 1998, Palmeiras em 1999, Grêmio em 2002 e São Paulo em 2005. E classificação contra o Corinthians em 2003.
Segurança
O segurança Néstor Gabriel Portillo foi demitido pelo Boca Juniors na última terça-feira (22), após ser flagrado pelas câmeras de TV comemorando a classificação do River Plate à final da Copa Libertadores, em pleno estádio La Bombonera. Nas imagens, Portillo aparecia abraçando os jogadores Lucas Pratto e Matías Súarez dentro do gramado, fato este que viralizou na internet e culminou na demissão do vigilante de 45 anos. Prontamente identificado, o ex-funcionário do Boca recebeu nesta quinta (24) uma oferta para trabalhar no rival.
A PCP Segurança Privada, empresa que atua nos jogos do Boca há 13 anos, justificou a demissão de Portillo ao acusá-lo de descumprimento de sua tarefa primordial no estádio. “Me disseram que incitei a violência com a minha conduta. Isso é uma contradição, porque o saldo da operação foi positivo”, disse, em entrevista ao jornal argentino Clarín.
“Fui até a empresa no dia seguinte e me disseram que eu precisava renunciar ao meu cargo pelo que aconteceu na Bombonera. Faço parte da PCP há 11 anos e nunca tive problemas nos campos em que trabalhei. Esta não foi a primeira vez e que saúdo os jogadores do River. A diferença é que viralizou e o Boca pediu para me demitirem”, explicou.