O CEO e fundador da Amazon, Jeff Bezos, se tornou a pessoa mais rica do mundo dos últimos tempos. Desde 1982, quando a Forbes lançou sua primeira lista de bilionários, não há registro de ninguém tão bilionário quanto Jeff Bezos. A fortuna do empresário passou dos US$ 150 bilhões nesta terça-feira (17), segundo o índice Bloomberg Billionaires Index. Com esse marco, a Bloomberg considera Bezos “o homem mais rico da história moderna”.
Até agora, quem havia conquistado o título de homem mais rico do mundo, com a maior fortuna individual já registrada pelo ranking dos bilionários, havia sido Bill Gates, cofundador da Microsoft, em 1999. Nessa época, Gates alcançou os US$ 100 bilhões – um montante que, corrigido de acordo com a inflação, seria hoje equivalente a US$ 149 bilhões.
A fortuna atual de Gates, atualmente a segunda pessoa mais rica do mundo, é de US$ 95 bilhões. O investidor americano Warren Buffet é o terceiro mais rico, com uma fortuna de US$ 83 bilhões, e Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, aparece em quarto lugar, com US$ 82,8 bilhões.
A fortuna de Bezos passou dos US$ 150 bilhões na segunda-feira porque o valor das ações da Amazon na bolsa de valores subiu. O papel da empresa encerrou o pregão cotado a US$ 1.822, uma alta de 0,5%. Essa alta ocorreu no mesmo dia do lançamento do Prime Day, que são 36 horas de promoções no site, uma espécie de Black Friday da Amazon, disponível em vários países, mas no Brasil ainda não.
Jeff Bezos vendeu o primeiro livro em 1995, quando a Amazon ainda era um negócio que funcionava na garagem de sua casa. O título do livro em questão: Conceitos Fluidos e Analogias Criativas: Modelos Computacionais dos Mecanismos Fundamentais do Pensamento, em tradução livre. Logo no começo da empresa, Bezos instalou um sino no escritório para tocar toda vez que a Amazon fizesse uma venda. O sino começou a tocar tanto já nas primeiras semanas, que teve de ser removido.
De lá para cá, o negócio multiplicou-se. Bezos transformou um negócio de simples venda de livros na internet na maior empresa de varejo online do mundo, com novas divisões que vão de computação em nuvem a entretenimento e supermercado (a Amazon comprou a Whole Foods, rede de produtos orgânicos e naturais, em 2017).