Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

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Armando Burd O giro de 180 graus

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em agosto, serão assinalados 20 anos da sanção da lei que pôs fim ao monopólio da Petrobras, tido como intocável. Durante a discussão no Congresso Nacional, a oposição, sobretudo o PT, afirmava que por trás estava um plano de sucateamento e privatização da estatal.
Não foi privatizada, mas quase sucateada por obra da corrupção.
Voltando a 1997: com a nova legislação, a Petrobras fez parcerias com empresas privadas, internacionalizou-se, bateu recordes de lucro e produção. Cumpriu com sua missão de tornar o Brasil autossuficiente em petróleo.

NÚMEROS

Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia. Dez anos depois, atingiu 1 milhão e 800 mil barris. Hoje, ultrapassa 2 milhões de barris por dia.

A ideologia foi superada pelo discernimento, pela lucidez e pela objetividade. A esperança é a Petrobras consiga curar as feridas profundas e registre lucros. Que volte a ser motivo de orgulho dos brasileiros.

INIMAGINÁVEL

Os Tribunais de Contas ocuparam espaços, a ponto de se anteciparem às licitações, opinando sobre editais. Tudo indicava ser o esforço para diminuir a corrupção. No Rio de Janeiro, os conselheiros tomaram o rumo inverso: criaram dificuldades para vender facilidades. Acabaram na cadeia.

CAUSA LOCALIZADA

Dos 2 mil entrevistados na pesquisa nacional de opinião, divulgada durante a semana, 26 por cento lembraram dos efeitos da reforma da Previdência Social. Em dezembro do ano passado, eram apenas 2 por cento. Foi uma reação à perspectiva de perdas e explica o índice de rejeição do governo Temer.

DIFÍCIL RESOLVER

A cada mês, o Partido Novo deposita 86 mil reais em uma conta que abriu no Banco Brasil. O valor acumulado desde setembro de 2015 supera 1 milhão e 600 mil reais. A direção nacional se recusa a receber o Fundo Partidário, mas não encontra a forma de devolver aos cofres públicos, mesmo depois de insistentes consultas.

SÓ NA AMEAÇA

A 2 de abril de 2007, após reunião com o presidente Lula, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou que o governo enviaria proposta ao Congresso com a regulamentação do direito de greve dos funcionários públicos federais. Bernardo foi incisivo: “Vamos impor limites”. Passados 10 anos, nada.

DIA PARA IMAGINAÇÃO FUNCIONAR

Ontem, por ter sido 1º de abril, circularam algumas notícias: 1) o Produto Interno do Rio Grande do Sul aumentou 4,5 por cento em março; 2) a duplicação da rodovia Guaíba-Pelotas ficará pronta em 12 meses; 3) o governo do Estado pagará em dia funcionários públicos, fornecedores de produtos e prestadores de serviços; 4) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, desistiu de querer aumentar impostos; 5) aprovado o fim do foro privilegiado.

RÁPIDAS

* O Candidatômetro do PP inclui João Augusto Nardes na lista dos Piratináveis.

* João Dória está preocupado com a súbita ascensão na corrida presidencial. Retrai-se para não magoar Geraldo Alckmin, seu padrinho e pré-candidato ao Planalto.

* Projeto no Congresso tentará mudar a sigla de CPI para CPE (Comissão Parlamentar Espetacular). Passarela rodeada de flashes e holofotes.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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A união renascida
Boa e má-vontade
https://www.osul.com.br/o-giro-de-180-graus/ O giro de 180 graus 2017-04-02
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