O governador Eduardo Leite autorizou o investimento de R$ 600 mil em um projeto que permite facilitar o acesso ao Polo Industrial de Igrejinha, na ERS-115, considerado um dos pontos mais perigosos da estrada. A obra será executada pela concessionária EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias).
Ao lado do secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, o governador recebeu o deputado estadual Gabriel Souza e líderes industriais do município, que detalharam os motivos para a importância da obra. Esse mesmo grupo já havia sido recebido em junho pelo diretor-presidente da EGR, Urbano Schimitt.
“Qualificar a infraestrutura das cidades também contribui para melhorar a qualidade de vida e, por consequência, faz com que as pessoas queiram viver nesses locais, mantendo, assim, nossos talentos no Rio Grande do Sul”, destacou o chefe do Executivo durante a reunião.
De acordo com o vereador Guto Scherer, de Igrejinha, um dos líderes do movimento que pede a duplicação da via, mais de 370 mil veículos passam na ERS-115 por mês. É a principal rodovia de acesso a Gramado. No Polo Industrial, localizam-se cerca de 20 empresas.
A solução a ser executada é provisória, pois o grupo também reivindica a duplicação da rodovia, ressalta o site oficial do governo gaúcho: “Por enquanto, o que será feito é um sistema de espera no centro, que consiste na utilização de uma faixa de rolamento para servir como área para que os veículos possam aguardar antes de fazer a conversão ao acesso. Assim, será necessário transpor apenas uma faixa de rolamento, no caso, a de fluxo contrário”.
Visita a hospital
Na tarde dessa terça-feira, Eduardo Leite visitou o canteiro de obras do Centro de Oncologia e Hematologia do GHC (Grupo Hospitalar Conceição), na Zona Norte de Porto Alegre. Os trabalhos foram iniciados em fevereiro deste ano, estão quase 20% prontos e devem ser concluídos em dezembro de 2020.
O investimento total é de cerca de R$ 75 milhões, dos quais R$ 13,8 milhões já foram pagos. O prédio terá sete ndares e contemplará, em um único local, as unidades necessárias ao atendimento de pacientes com câncer – serviço de transplante de medula, de diagnósticos (ambulatório e recursos de imagem) e tratamentos (radioterapia e internações).
Acompanhado da secretária da Saúde, Arita Bergmann, o governador salientou o fato de contar com o apoio da bancada federal para que o repasse de mais recursos: “A obra tem recursos já garantidos para seguir até o início do próximo ano, e confiamos na sensibilidade da bancada federal gaúcha para buscar os recursos que faltam”.
De acordo com o diretor-superintendente André Cecchini, ainda faltam aproximadamente R$ 37 milhões. Ele manifestou otimismo ao mencionar que muitas tratativas estão em andamento com a bancada gaúcha, não só para garantir recursos via emendas parlamentares, mas também um direcionamento do próprio orçamento federal.
O centro disponibilizará, no total, 94 leitos: 52 para hematologia, cuidados paliativos, oncologia clínica e cirúrgica, 37 para equipe de comanejo e cinco para internação de transplante de medula óssea. O GHC estima que o câncer seja responsável por 20% dos óbitos ocorridos no complexo e, a cada quatro internações (com exceção de partos), uma é por câncer. Por ano, são 6 mil internações de casos oncológicos por ano e mais de 33 mil sessões de quimioterapia.
(Marcello Campos)