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Brasil Governador do Rio Wilson Witzel classifica situação da violência como genocídio e diz que vai acionar ONU

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Witzel foi alvo de operação da Polícia Federal. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), disse na tarde deste domingo (29) que pretende pedir a ajuda dos países que integram o Conselho de Segurança da ONU para enfrentar o que chama de “genocídio” que está em curso no Estado. Segundo ele, a violência nas comunidades cariocas e no Estado é resultado do comércio ilegal de armas e de drogas por traficantes. Segundo o governador, a ONU poderia “retaliar” países como Paraguai, Bolívia e Colômbia, e até determinar o fechamento da fronteira com o Brasil, caso não haja uma política para barrar o tráfico. As informações são do jornal O Globo.

Witzel afirmou está trabalhando para diminuir o número de homicídios no Estado e que chegou a chamar o ministro da Justiça, Sergio Moro, para juntos apresentarem a situação da violência no Rio à ONU.

“Estamos trabalhando para não acontecer mais (homicídios). Todas essas ações: trabalhando para tirar as armas, trabalhando junto às Nações Unidas, levar realmente a causa do genocídio do Rio de Janeiro, que não é o governador”, disse. “Eu tentei através do Ministério da Justiça, o ministro Moro, que ele viesse comigo, estou aguardando. Mas, se não vier, nós vamos sozinhos, porque o Rio de Janeiro vai fazer o seu trabalho junto à Organização das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança da ONU. Já pedi para entrarem em contato com o Conselho de Segurança da ONU nesta semana para que a eu possa expor o que está acontecendo no Rio de Janeiro e pedir providências junto a esses países.”

“Quem tem que ser crucificado é quem vende essas armas”

O governador cita a entrada de contêineres de armas de forma ilegal no Brasil como uma das causas da violência nos morros cariocas e em toda a cidade. Para ele, o Conselho de Segurança da ONU poderia retaliar os países vizinhos “no que diz respeito às armas”.

“O próprio conselho pode tomar essa decisão: retaliar Paraguai, Bolívia e a Colômbia. Países que vendem armas para esses países têm que ser proibidos de fazê-lo, sob pena de continuar esse massacre, essa situação sangrenta que vivemos nas comunidades do Rio de Janeiro. E fechar fronteira.”

Witzel voltou a defender sua política de segurança e afirmou que “muita gente em volta do Rock in Rio poderia estar morta” caso ele não estivesse fazendo nada. O governador afirmou que a polícia do Rio não deve ser “crucificada” pela violência na cidade:

“Quem tem que ser crucificado, digamos assim, é quem vende essas armas de forma ilícita, passando por países soberanos, para que a comunidade no Rio de Janeiro fique sangrando. O Rio precisa enfrentar de verdade quem está matando os nossos policiais e pessoas inocentes que ficam no meio desta troca de tiros.”

Menina Ágatha

Ao ser questionado se seu governo seria marcado pela morte da menina Ágatha Felix, de 8 anos, atingida por um tiro nas costas quando voltava de um passeio com a mãe, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, Witzel afirmou que a oposição tem usado a morte dela como “palco político”:

“Eu vejo que a oposição perdeu discurso. Eles deveria estar discutindo agora como melhorar a educação, mas nós (o governo) estamos fazendo com a educação algo que nunca foi feito, com a saúde algo que nunca foi feito, e com a segurança, a mesma coisa, algo que nunca foi feito. Querer fazer palanque de uma criança, ou de quem quer que seja, como palco de político, é uma indecência da oposição. Quem embarca nessa história… Nós temos que respeitar a diversidade, mas quem embarca nessa história está dando eco a uma política perversa contra algo que está sendo bem feito.”

Na sexta-feira, primeiro dia do festival, a cantora Lellê, ex-vocalista do Dream Team do Passinho, interrompeu o show que fazia Espaço Favela para pedir uma salva de palmas para Ágatha.

“Eu quero celebrar a vida, não quero celebrar a morte. Vamos agir de forma muito rigorosa contra o tráfico de drogas e armas”, respondeu o governador.

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