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Mundo O governo argentino disse que não permitirá o bloqueio nas estradas como ocorreu no Brasil

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Presidente argentino sugere incluir proposta na reforma que enviará ao Congresso neste mês. (Foto: Reprodução)

O governo do presidente argentino, Mauricio Macri, está às voltas com conflitos sindicais e ameaças de greves gerais e bloqueios de estrada. Depois de o líder do sindicato dos caminhoneiros, Hugo Moyano, ter ameaçado realizar bloqueios em todo o país em repúdio à política econômica de Macri a ministra de Segurança argentina, Patricia Bullrich, disse nessa quinta-feira que “não permitiremos bloqueios nas estradas, não permitiremos bloqueios a la brasileira”.

A situação vivida pelo Brasil colocou a Casa Rosada em estado de alerta, em momentos em que sindicatos como o de Moyano exigem reajustes salariais consideramos inadmissíveis pelo governo Macri. Os caminhoneiros pedem aumentos de 27%, bem acima do teto de 15% imposto pelo governo. Nesta quinta, jornais locais publicaram informações sobre uma suposta oferta de reajuste salarial no final do ano, que seria feita pelo Executivo aos sindicatos, na tentativa de evitar uma greve geral na semana que vem.

Os conflitos sindicais ocorrem em meio às negociações entre o governo Macri e o Fundo Monetário Internacional, que teve seu desfecho na noite dessa quinta. Final, ou recomeço, positivo para o presidente argentino.

Acordo fechado com o FMI

A Argentina e o FMI fecharam nessa quinta-feira um acordo para empréstimo de US$ 50 bilhões ao país por um período de 36 meses. De acordo com a diretora-gerente da instituição, Christine Lagarde, os termos ainda serão submetidos ao conselho-executivo do órgão.

Com o acordo, a Argentina modificou suas metas de resultado primário e de inflação. Segundo o governo argentino, “para assegurar uma rápida convergência do equilíbrio fiscal”, a meta do déficit primário deste ano passou a ser de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 1,3% do PIB em 2019.

Segundo Lagarde, o pacto prevê que o país alcance superávit primário até 2020.

“Para reduzir a inflação, o plano reforça o esquema de metas com tipo de câmbio flutuante e fortalecimento da autonomia do Banco Central da República da Argentina (BCRA)”, disse nota do Ministério da Fazenda argentino.

Agora, as metas de inflação passam a ser de 17% no próximo ano, de 13% em 2020 e de 9% em 2021.

De acordo com o Ministério da Fazenda argentino, “o programa é inovador, já que protege especialmente os setores mais vulneráveis. Em efeito, se inclui explicitamente o monitoramento de indicadores sociais e, pela primeira vez na história em um programa do FMI, uma salvaguarda que permite aumentar o gasto social se o governo argentino considerar necessário”.

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