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Brasil O governo de Bolsonaro deverá ter até 16 ministérios

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O evento acontece nesta sexta-feira e sábado (17 e 18 de maio), no Hotel Deville Prime (Av. dos Estados, 1.909), e conta com uma programação especial para os profissionais da radiodifusão, com o tema “O Presente e o Futuro do Rádio e da TV”. (Foto: Agência Câmara)

O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) começou a tomar forma na terça-feira (30) no Rio de Janeiro, em reunião na casa do empresário Paulo Marinho. Integrantes do grupo de transição decidiram que os ministérios totalizarão no máximo 16, com a fusão e a extinção de pastas.

Haverá um superministério da Economia, juntando Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Agricultura e Meio Ambiente também serão fundidos. As propostas já estavam no desenho original do programa apresentado na campanha, mas foram repensadas na semana passada, após Bolsonaro ter recebido críticas.

O coordenador do governo de transição, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou que os ministérios serão “15 ou 16”. Onyx não deu nomes de novos ministros e apenas reforçou que o ministro da Economia será Paulo Guedes, o general Augusto Heleno ficará no Ministério da Defesa, e ele, na Casa Civil. A previsão é de que Bolsonaro anuncie mais nomes na segunda-feira (05).

“O presidente já tem uma lista de nomes [de ministros] e está fazendo a definição final. Acredito que, nos próximos dias, Bolsonaro deva liberar mais alguns nomes. Na segunda-feira [29], o presidente, depois de tomar decisão, vai nos permitir divulgar toda a estrutura”, afirmou Lorenzoni à tarde, na porta da casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, onde Bolsonaro chegou por volta de 10h30min para a reunião. Ao deixar o local, o futuro ministro-chefe da Casa Civil negou que Bolsonaro tenha voltado atrás na decisão sobre fusões de ministérios. Lorenzoni informou ainda que Bolsonaro deverá ir a Brasília na terça-feira (06). Ele afirmou que este será um governo “de absoluta união” e que irá trabalhar em sintonia.

O ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno disse que há “um nome muito forte para a Educação”, mas que ainda está sendo estudado quem irá para a pasta da Saúde. “Ninguém está com pressa para indicar nada. O governo só começa em 1º de janeiro. Agora, a preocupação é montar equipe de mais linha de frente, digamos assim, e depois é começar o trabalho”, afirmou.

Outra ideia discutida na reunião, segundo o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), foi unificar Educação com Esporte e Cultura. Mourão disse que, no entanto, pastas tradicionais deverão permanecer com atuação isolada, como é o caso da Saúde, Trabalho e Minas e Energia.

“Tem ministério tradicional que não pode acabar e não se pode juntar três ou quatro coisas pra virar um Frankenstein. Tem de ter harmonia na junção”, comentou Mourão. Questionado se o BC [Banco Central] perderia o status de ministério, o general explicou que o BC “vai ser independente e, com isso, não será mais ministério”.

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