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Brasil O governo de Bolsonaro poderá ter até 19 ministérios

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Até agora, já foram confirmados os titulares de 15 pastas. (Foto: Agência Brasil)

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá decidir durante a semana o tamanho final de seu governo, no que se refere ao primeiro escalão. Segundo fontes de Brasília, para onde ele retornou na manhã dessa terça-feira, ele deve receber os esboços de dois tipos de estrutura: uma com 17 ministérios e outra com 19. Até agora, já foram indicados nomes para 15 pastas.

Ainda faltam ser confirmados os ministérios das Minas e Energia, Meio Ambiente e Cidadania, que reuniria a área social do governo. O futuro do que hoje é o Ministério do Trabalho também deverá ser definido em breve.

Uma série de reuniões na sede do CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil) na capital federal também servirão para que o futuro chefe do Executivo aprove o organograma e nomes de chefia e subchefias para diversas áreas do governo que assumirá o comando do País a partir de 1º de janeiro.

De acordo com o integrante da equipe de transição, uma das hipóteses seria transformar em agência algumas das pastas que ainda faltam ser oficializadas. Essa alternativa serviria, por exemplo, para manter a Esplanada mais próxima da meta inicial de 15 pastas.

Atribuições

Um dia após ter anunciado o general Carlos Alberto Santos Cruz para a Secretaria de Governo, o presidente eleito terá como pauta delimitar as atribuições de seus principais assessores no Palácio do Planalto. Com a indicação de Cruz, serão informados do que lhes caberá no governo o deputado federal reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro-chefe da Casa Civil, Gustavo Bebianno, próximo titular da Secretaria-Geral da Presidência, e o general Augusto Heleno, que comandará o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

Ainda de acordo com um dos interlocutores da equipe, é possível que, no governo de Jair Bolsonaro, as competências das pastas sejam diferentes das abrangidas nas administrações anteriores.

Generais

A chegada de mais um general ao Planalto foi, também segundo fontes do governo de transição, uma decisão pessoal de Bolsonaro. O presidente eleito teria comunicado Onyx Lorenzoni da indicação de Cruz para a Secretaria de Governo em uma conversa de meia-hora por telefone no domingo. A nomeação é vista como uma perda de poder do futuro titular da Casa Civil.

De acordo com um integrante do governo de transição, Lorenzoni passou a ser alvo dos diversos grupos que compõem a base de Bolsonaro. Isso porque o parlamentar gaúcho teria “ganhado poder demais em uma fase de muita indefinição”. Pressionado, o presidente eleito decidiu “reequilibrar as forças no Planalto” ao indicar mais um militar.

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