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Por Redação O Sul | 12 de fevereiro de 2019
O futebol gaúcho está de luto. Na manhã dessa terça-feira, faleceu o ex-atacante Caio, 63 anos, autor do primeiro gol da vitória do Grêmio no segundo jogo da decisão que deu ao clube o seu primeiro título da Copa Libertadores da América de 1983, ao bater o uruguaio Peñarol por de 2 a 1 no estádio Olímpico.
Luiz Carlos Tavares Franco nasceu no Rio de Janeiro em 1955 e morava em São Luís (MA). Ele começou a carreira na base do Madureira-RJ e se profissionalizou pelo Botafogo. Chegou ao Grêmio em 1983, permanecendo por duas temporadas.
Além da participação decisiva na final do torneio continental, ele havia estufado as redes adversárias outras três vezes na mesma competição e ainda atuou no segundo tempo do duelo contra o Hamburgo (Alemanha), que
a final do Mundial, em Tóquio, entrando na segunda etapa.
Caio sofria com problemas de saúde decorrentes do diabetes. Devido a uma trombose, nos últimos dois anos ele precisou amputar ambas as pernas – fato que motivou uma campanha entre gremistas para aquisição de próteses.
Em seu site oficial, o Mosqueteiro se manifestou sobre o falecimento: “O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense lamenta com enorme pesar a perda de Caio, que ajudou a elevar ainda mais o nome do Clube, e se solidariza com os seus familiares, amigos e toda a torcida”.
Renato Portaluppi
Embora a maioria do atual elenco do Grêmio não fosse nem mesmo nascida quando o clube conquistou a Libertadores de 1983, uma coincidência une presente e passado: um dos principais nomes daquela conquista foi o então ponta-direita Renato Portaluppi. Hoje, aos 56, ele já está em sua quarta temporada consecutiva como técnico da equipe.
“Mais uma triste notícia neste início de ano tão complicado. Foi um prazer enorme ter sido campeão mundial ao lado dele”, declarou o comandante tricolor, em nota.