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O Grêmio não demonstra “pressa” para repor a saída de Caio Henrique e jovens da base pedem passagem

Nome de Guilherme Guedes chama a atenção por semelhanças com o próprio Caio Henrique. (Foto: (Divulgação/Grêmio FBPA)

O momento de dificuldades nas receitas faz com o Grêmio avalie, de forma cautelosa, as possibilidades de reposição para suprir a saída de Caio Henrique. O lateral-esquerdo não faz mais parte do elenco tricolor, após ter sido requisitado, de forma antecipada, pelo Atlético de Madrid. Em contrapartida à situação do mercado, o clube pode optar por soluções caseiras.

Na última sexta-feira (29), o Tricolor confirmou a saída de Caio Henrique. Através de nota, o clube explicou que a pedido do técnico Diego Simeone, o jogador estava retornando para a Espanha. Uma cláusula em contrato previa tal possibilidade, mesmo que o vínculo com o Grêmio estivesse acertado até o final de 2020. Desde sua chegada, foram apenas cinco jogos, dois como reserva e três com titular.

O vice de futebol, Paulo Luz, em entrevista à Rádio Grenal, lamentou a saída do atleta, mas por outro lado, apontou um alívio nos cofres do clube: “Nós tínhamos essa sinalização que poderia acontecer, especialmente por conta da pandemia. A gente lamenta profundamente, pois o Caio Henrique é um jogador muito valioso. Por outro lado, o Grêmio não precisará arcar com valores importantes e substanciais neste momento”.

Com a crise em meio à paralisação do futebol, a busca por um nome no mercado se mostra como um cenário distante. Com a saída de Caio Henrique, Bruno Cortez, então titular da posição, passa a ser a única peça do elenco profissional. Mas a posição deverá ganhar o incremento de reforços da base e a solução para a lateral-esquerda pode estar “em casa”.

O diretor-adjunto da base, Luiz Ferrari Jr., rasgou elogios aos candidatos de reposição: Guilherme Guedes, nome mais semelhante às características do próprio Caio Henrique, e Matheus Nunes.

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