O presidente Lula da Silva telefonou dia 7 de novembro para o sheik dos Emirados Árabes, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, que controla o Fundo Mubadala e detém sociedade nas concessões do Metrô Rio, Rodovia Bandeirantes (SP) e o Porto de Itaguaí (RJ). O que poucos sabem é que ele o maior prejudicado pela derrocada do valor de mercado da Petrobras com a operação Lava Jato, e perdeu US$ 1 bilhão em ações compradas na Bolsa de Nova York. Foi na Corte da cidade que ele e outros minoritários processaram a petroleira. Para evitar uma crise política, a empresa correu para fazer o acordo bilionário que se tem notícia, em 2018.
Caso Múcio
Ministro da Defesa, José Múcio teve duas reuniões com Lula da Silva em uma semana. A pauta foi o polêmico corte de gastos nas contas (e projetos) dos militares. Mas há quem aponte que Múcio está a poucos meses de deixar o cargo. As declarações do ministro sobre ingerência ideológica na recusa de contratação de empresa israelense o deixaram com a corda no pescoço. Múcio é da cota pessoal de Lula.
Responda, ministro
Segue o mistério do voo do presidente do STF, ministro Luís Barroso, para Mendoza na Argentina, no fim de setembro. Nem pela Lei de Acesso à Informação, à qual a reportagem recorreu, ele revelou a lista de seis caroneiros que voaram de ida e volta em jatinho da FAB para o evento privado no qual ele palestrou. Barroso e convidados ficaram lá dois dias e meio.
É muito amor
Um conhecido parlamentar foi flagrado em foto, mais de uma vez, aos beijos com a namorada no restaurante Don Leon, na Asa Sul, em Brasília. Até aí, vida que segue. Mas os encontros foram em tardes de quarta e quinta-feira, em alguns casos no meio do expediente do plenário da Câmara dos Deputados.
Limpa
A confirmação do nome do novo presidente da mineradora já causou uma limpa na Vale e subsidiárias. Apenas um departamento perdeu nove profissionais, semana passada, numa canetada só. Os contratos terceirizados de variados setores serão revistos.
Janja.Gov
A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, contam aliados próximos, articula forte desde a transição de Governo, e conquistou espaço suficiente com ingerência na Secretaria de Comunicação do Governo, no Ministério da Cultura e no Marketing do Banco do Brasil.
@colunaesplanada