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O Instituto Butantan entrega 2 milhões de doses da CoronaVac para o Ministério da Saúde

Autorização é passo importante para União Europeia aceitar a entrada de pessoas já imunizadas com ela. (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

O Instituto Butantan entregou nesta sexta-feira (19) mais 2 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Ministério da Saúde. Do total, 478,4 mil doses ficaram para o Estado de São Paulo.

Essa foi a terceira remessa enviada ao governo federal nos últimos sete dias.

“Na manhã de hoje [sexta-feira, 19] o instituto está entregando mais 2 milhões de doses da vacina do Butantan para o Ministério da Saúde. Em apenas uma semana, o Instituto Butantan e o governo de são Paulo estão fornecendo 7,3 milhões de doses da vacina. É o maior volume de doses entregues em uma semana até o presente momento”, disse o governador João Doria (PSDB).

Os caminhões com carregamento da vacina deixaram a sede do Instituto por volta das 8h30. Doria esteve no local e acompanhou a liberação.

O Butantan realiza uma força-tarefa para seguir envasando, em ritmo acelerado, doses para a entrega ao Programa Nacional de Imunizações. Para dar conta da demanda, o instituto dobrou o quadro de funcionários na linha de envase.

Próximas doses

Até o final deste mês, o Butantan entregará ao País o total de 22,7 milhões de doses. Todas as doses previstas para março já estão fabricadas é só aguardam a aprovação do controle de qualidade.

No final de abril, o número de vacinas garantidas por São Paulo ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) somará 46 milhões. As doses de abril já estão em produção.

O Butantan trabalha para enviar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades.

Insumos

No dia 4 de março, o instituto recebeu uma remessa de 8,2 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para serem envasados, rotulados e embalados no instituto.

Um novo carregamento com 6 mil litros de insumos deve chegar entre o final de março e o começo de abril. Com eles será possível produzir 8 milhões de doses.

Doses da CoronaVac entregues ao Ministério da Saúde em 2021:

— 17 de janeiro: 6 milhões de doses;

— 22 de janeiro: 900 mil doses;

— 29 de janeiro: 1,8 milhão de doses;

— 5 de fevereiro: 1,1 milhão de doses;

— 23 de fevereiro: 1,2 milhão de doses;

— 24 de fevereiro: 900 mil doses;

— 25 de fevereiro: 453 mil doses;

— 26 de fevereiro: 600 mil doses;

— 28 de fevereiro: 600 mil doses;

— 3 de março: 900 mil doses;

— 8 de março: 1,7 milhão;

— 10 de março: 1,2 milhão;

— 15 de março: 3,3 milhões;

— 17 de março: 2 milhões;

— 19 de março: 2 milhões.

Vacinação no Brasil

Balanço da vacinação contra covid-19 desta sexta aponta que 11.492.854 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 5,43% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 4.122.203 pessoas (1,95% da população do país) em todos os Estados e no Distrito Federal.

No total, 15.615.057 doses foram aplicadas em todo o País.

A informação é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.

Total de vacinados, segundo os governos, e o percentual em relação à população do Estado:

— Acre: 1ª dose – 39.375 (4,40%); 2ª dose – 10.038 (1,12%);

— Alagoas: 1ª dose – 136.622 (4,08%); 2ª dose – 48.207 (1,44%);

— Amapá: 1ª dose – 33.262 (3,86%); 2ª dose – 12.044 (1,40%);

— Amazonas: 1ª dose – 383.345 (9,11%); 2ª dose – 112.269 (2,67%);

— Bahia: 1ª dose – 858.552 (5,75%); 2ª dose – 286.019 (1,92%);

— Ceará: 1ª dose – 470.398 (5,12%); 2ª dose – 189.374 (2,06%);

— Distrito Federal: 1ª dose – 193.359 (6,33%); 2ª dose – 68.043 (2,23%);

— Espírito Santo: 1ª dose – 199.649 (4,91%); 2ª dose – 67.769 (1,67%);

— Goiás: 1ª dose – 324.481 (4,56%); 2ª dose – 102.575 (1,44%);

— Maranhão: 1º dose – 264.085 (3,71%); 2ª dose – 98.519 (1,38%);

— Mato Grosso: 1ª dose – 127.735 (3,62%); 2ª dose – 55.772 (1,58%);

— Mato Grosso do Sul: 1ª dose – 173.923 (6,19%); 2ª dose – 79.296 (2,82%);

— Minas Gerais: 1ª dose – 996.660 (4,68%); 2ª dose – 407.394 (1,91%);

— Pará: 1ª dose – 276.327 (3,18%); 2ª dose – 84.476 (0,97%);

— Paraíba: 1ª dose – 238.519 (5,90%); 2ª dose – 69.461 (1,72%);

— Paraná: 1ª dose – 553.135 (4,80%); 2ª dose – 191.911 (1,67%);

— Pernambuco: 1ª dose – 496.204 (5,16); 2ª dose – 180.408 (1,88%);

— Piauí: 1ª dose – 129.911 (3,96%) ; 2ª dose – 42.461 (1,29%);

— Rio de Janeiro: 1ª dose – 833.020 (4,80%); 2ª dose – 291.549 (1,68%);

— Rio Grande do Norte: 1ª dose – 164.167 (4,65%); 2ª dose – 55.304 (1,56%);

— Rio Grande do Sul: 1ª dose – 700.716 (6,13%); 2ª dose – 262.691 (2,30%);

— Rondônia: 1ª dose – 62.468 (3,48%); 2ª dose – 24.055 (1,34%);

— Roraima: 1ª dose – 28.862 (4,57%); 2ª dose – 15.490 (2,45%);

— São Paulo: 1ª dose – 3.323.785 (7,18%); 2ª dose – 1.197.338 (2,59%);

— Santa Catarina: 1ª dose – 321.238 (4,43%); 2ª dose – 107.050 (1,48%);

— Sergipe: 1ª dose – 102.364 (4,41%); 2ª dose – 34.748 (1,50%);

— Tocantins: 1ª dose – 60.692 (3,82%); 2ª dose – 27.110 (1,70%).

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