A Apple pode implementar a tecnologia Always-On Display no vindouro iPhone 13. Essa função capaz de deixar a tela “sempre ligada” existe no mundo do Android desde 2016, quando a Samsung a incluiu no Galaxy S7. Além da gigante sul-coreana, outras fabricantes adotaram o recurso que exibe ícones de notificação, horário e nível de bateria sob um efeito esmaecido o tempo todo, mesmo quando o aparelho está parado.
Famoso por especular as possíveis tendências da maçã e responsável pelo rumor, o analista Max Weinbach destaca os detalhes esperados para o display. “O design atual se parece com uma tela de bloqueio atenuada. O relógio e a carga da bateria estão sempre visíveis. As notificações parecem ser exibidas usando uma barra e ícones. Ao receber, a notificação aparecerá normalmente, exceto que a tela não acenderá 100%”, explica.
Esse efeito do painel interfere pouco na bateria. Segundo executivos ouvidos durante a feira de celulares de Barcelona em 2016, quando o recurso virou moda, o impacto é da ordem de 1%. Outras especulações indicam a possibilidade de a Apple adotar uma tela de 120 Hz com taxa de atualização ajustável, função presente no Galaxy Note 20 Ultra e que deve alterar de acordo com a demanda da atividade do usuário.
A especificação da tela não é a única a provocar rumores. Há suspeitas de que a câmera ultra-wide poderá ser aprimorada, com otimização no desempenho em locais com pouca luminosidade, assim como a implementação do Modo Retrato nos vídeos. Além disso, o leitor de impressão digital no painel é outro aspecto que já tem sido alvo de comentários e expectativas para o iPhone 13.
Quanto à estrutura, não é esperado um design muito diferente, mas existem especulações sobre um possível acabamento fosco nos modelos Pro. Os rumores indicam um reforço nos ímãs do MagSafe, de modo a impedir que a carteira não se solte do aparelho ao ser tirada do bolso, por exemplo.
Por enquanto, nenhum dos pontos tratados teve confirmação oficial da Apple.
Projeto derrotado
Um projeto de lei que prometia incomodar o modelo de negócios da Apple foi derrotado no Senado Estadual de Dakota do Norte, nos Estados Unidos. Segundo informações da CNBC, a chamada Senate Bill 2333, que foi introduzida à pauta de votação na última semana pelo senador republicano Kyle Davidson, foi rejeitada pelos senadores locais por 36 votos contrários, tendo 11 a favor.
A ideia do projeto era a de forçar empresas de tecnologia que comercializassem aplicativos a aceitarem lojas terceirizadas como método de oferta para usuários. Dessa forma, a Apple seria obrigada a trabalhar com outras lojas, e não somente a App Store.
Um porta-voz da Apple chegou a afirmar que a ideia “ameaçava destruir o iPhone como nós o conhecemos”. Com a derrota do projeto de lei, a Apple ganha um momento para respirar em meio a tantos outros projetos de cunho similar. Vale lembrar, também, que a proposta do senador Davidson incluiria o Google, embora a Play Store não seja o único meio de obtenção de aplicativos para dispositivos Android.