Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo O Japão matou mais de 120 baleias Minke que estavam grávidas durante expedição à Antártida

Compartilhe esta notícia:

Número representa estatística chocante e uma triste acusação sobre a crueldade da caça japonesa. (Foto: Reprodução)

O Japão matou 122 baleias Minke que estavam grávidas durante sua expedição anual de caça que Tóquio afirma ter fins científicos e que os ambientalistas consideram “espantosa e desnecessária”. A expedição de quatro meses à Antártida que terminou em março matou 333 baleias Minke, segundo o balanço oficial enviado no mês passado pelas autoridades japonesas à Comissão Baleeira Internacional.

Do total, 122 estavam grávidas e dezenas eram imaturas, segundo um relatório japonês, um número que a organização ambientalista Human Society International afirmou que representa uma “estatística chocante e uma triste acusação sobre a crueldade da caça japonesa das baleias”.

“É mais uma demonstração, como se fosse necessário, da verdadeira natureza das operações baleeira, espantosas e desnecessárias, especialmente quando se demonstrou que estudos não letais são suficientes para as necessidades científicas”, afirmou Alexia Wellbelove, diretora da organização.

O Japão assinou a moratória sobre a caça da Comissão Baleeira Internacional, mas se ampara em uma cláusula que autoriza a caça de cetáceos com fins científicos.

O consumo de baleia tem uma longa história no Japão, onde os cetáceos são objetos de caça há muito tempo. A indústria baleeira se desenvolveu após a II Guerra Mundial, para aportar proteínas animais aos habitantes do país. A demanda dos consumidores japoneses, no entanto, diminuiu nos últimos anos.

Vídeo

No ano passado, após uma longa batalha com o governo australiano, a organização ecologista Sea Shepherd publicou um vídeo impactante que mostra pescadores japoneses caçando baleias com arpão no Oceano Antártico. Filmadas em 2008 por equipes da Alfândega a bordo de uma embarcação australiana, as imagens mostram baleeiros japoneses pescando em águas antárticas e retirando os corpos de baleias de um mar ensanguentado.

A Sea Shepherd havia reclamado em 2012 ao ministério australiano da Proteção de Fronteiras a divulgação das imagens em nome da liberdade de informação. Mas o governo não aceitou em várias ocasiões e alegou o risco de prejudicar as relações internacionais.

Depois de um recurso à Comissão Australiana de Informação, que tem autoridade para avaliar as decisões do governo a respeito da liberdade de informação, o ministério recebeu a ordem de obedecer ao pedido.

A organização anunciou o fim de sua campanha anual de assédio aos baleeiros japoneses, admitindo seus próprios limites ante a força marítima nipônica. A Sea Shepherd realizava há anos grandes operações em alto mar para tentar impedir a caça das baleias por navios japoneses. A ONG afirma que salvou milhares de cetáceos, ao mesmo tempo que revelou ao mundo as atividades ilegais dos baleeiros.

O governo nipônico afirma que deseja demonstrar que a população de baleias é suficientemente grande para suportar as campanhas comerciais de caça com fins alimentares.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

O presidenciável Ciro Gomes disse que o também pré-candidato Jair Bolsonaro é um ‘boçal’ e uma ameaça para o País
A Procuradoria do Município de Porto Alegre analisa a expropriação de um imóvel da Riachuelo prestes a desabar
https://www.osul.com.br/o-japao-matou-mais-de-120-baleias-minke-que-estavam-gravidas-durante-expedicao-a-antartida/ O Japão matou mais de 120 baleias Minke que estavam grávidas durante expedição à Antártida 2018-05-31
Deixe seu comentário
Pode te interessar