Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
No último domingo, um atirador abriu fogo contra uma plateia de 22 mil pessoas num festival de música country em Las Vegas. Essa notícia serviu como tentativa falha do movimento desarmamentista de atacar o direito do indivíduo de ter porte de armas, uma vez que, de maneira equivocada, associa o armamento civil com o aumento da violência no país. Como vimos na segunda-feira, a Globonews fez uma enquete questionando seus telespectadores se eram a favor do porte de armas para qualquer pessoa – pergunta um tanto quanto tendenciosa, uma vez que, para ter porte, é necessária uma série de exames e práticas. Para a surpresa da apresentadora, a maioria esmagadora (94%) respondeu que sim.
Está cada vez mais difícil enganar a população com tentativas frustradas de impor um falso moralismo com base em alegações infundadas. O cidadão tem, sim, que lutar pelo seu direito básico à legítima defesa, e preferencialmente armado. Para o desespero dos desarmamentistas, vem-se observando que o tema “armas de fogo” está em voga no Brasil, pois a população está consciente da importância da manutenção desses itens em seu poder, e não só no de criminosos, que lamentavelmente, com o passar dos anos, se aparelham com armas cada vez mais letais.
Vivemos em tempos sórdidos em que a criminalidade é determinada pelo império da lei e suas consequências inexpressivas. Se não há punição adequada, maior enfrentamento do Estado e empoderamento do cidadão, o criminoso nada tem a temer, logo, o crime torna-se recorrente e cada vez mais violento. Lutar para desarmar o indivíduo é lutar para que o criminoso continue exercendo sua atividade sem riscos. Vamos exercer nosso direito de nos defender e virar esse jogo?
Nina Mazzali da Costa – empresária e associada do IEE
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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