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Brasil O médium João de Deus pede que o plenário do Supremo julgue o seu habeas corpus

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Defesa alegou que não havia fundamento para determinar a busca na casa do réu, quando foram encontradas arma e munições. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os advogados do médium João de Deus pediram que Ricardo Lewandowski reconsidere o pedido de habeas corpus já negado pelo ministro ou leve o caso ao plenário do STF (Supremo Tribunal Federal).

No documento apresentado ao STF, os defensores de João de Deus alegam que ele não está preso pelo posse ilegal de armas, conforme diz a decisão, mas sim pelos casos de suspeita de estupros de mulheres — que são alvo de outros casos, que não são os mesmos que o mantêm preso.

Depoimento

João de Deus foi liberado de um depoimento na última sexta-feira (5), segundo o advogado dele, Alberto Toron. O defensor explicou que o réu já falou sobre os casos que seriam abordados em outra ocasião e também por uma carta. A assessoria do Ministério Público informou por telefone que “a defesa abriu mão do depoimento na fase investigativa”.

O depoimento seria no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, onde o réu está preso desde dezembro de 2018. Ele é réu em nove processos por crimes como abuso sexual e posse ilegal de arma de fogo, mas sempre negou os crimes.

“Lembramos ao Ministério Público que os fatos já foram respondidos anteriormente, inclusive por escrito. São casos relacionados a um procedimento de investigação criminal, não são os já existentes nas denúncias anteriores. E o Ministério Público concordou em não fazer o depoimento”, explicou Toron.

A defesa, no entanto, não soube informar quando foram dadas essas explicações por escritas e disse que o documento é sigiloso.

No último dia 2, João de Deus foi interrogado pela primeira vez pela Justiça com relação aos quatro casos que compõem a primeira denúncia. Na ocasião, ele negou qualquer abuso e disse ter se lembrado de apenas uma das mulheres.

Processos

João de Deus já foi denunciado dez vezes. Ele é réu em nove casos: Cinco por crimes sexuais: dessas, duas já tiveram audiência realizada e outras duas estão com audiência marcada; uma por crimes sexuais, corrupção de testemunha e coação: ainda não teve audiência; uma por crimes sexuais e falsidade ideológica: atualmente está em fase de citação (comunicação ao réu); e duas por posse ilegal de armas de fogo e munição: uma já teve audiência realizada, e o TJ (Tribunal de Justiça) não deu detalhes sobre o outro caso.

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