O mercado de trabalho para ilustradores, apesar de ser difícil pelo fato de existirem muitos profissionais qualificados, obteve crescimento junto com o mercado publicitário. Os profissionais da área enfrentam desafios diários em relação à sua formação, pois as ferramentas que precisam conhecer e aplicar estão em constante atualização. É cada vez maior a demanda do uso de imagens que traduzem conceitos e as próprias redes sociais expandiram o trabalho com imagens.
Armando de Rezende Haeser começou como freelancer de ilustração para agências de publicidade e ilustrações para livros infantis em 1999. Em 2004, montou um estúdio de ilustração e animação chamado Alopratoons com mais dois sócios. Trabalhou como diretor criativo de peças publicitárias e animações para os mais diversos clientes. Depois de mais de 10 anos de estúdio, largou o mercado para dar aulas de desenho e ilustração digital no Senac 24 Horas. Foi docente na unidade por quatro anos, até que participou de um projeto 3D com o pessoal das Tecnologias Educacionais (CETE). “Recebi uma proposta para fazer parte da equipe e hoje trabalho com modelagem orgânica 3D no Senac EAD , produzindo personagens e ambientes em três dimensões para integrar novas metodologias de ensino”, lembra.
Para o docente, quem está começando na área deve ficar atento às tendências visuais de mercado e nos softwares de ponta para finalização das ilustrações de maneira profissional. Segundo Armando, é muito importante juntar um portfólio que contemple diversos estilos de traço e acabamento. “Desenhar todos os dias para aperfeiçoar seu traço sem esquecer que a diversidade de estilos tem muito impacto também”, recomenda.