Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por André Battú | 12 de janeiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Resolvi entrar na trend e, depois de ouvir de diversos “profissionais” que estamos vivendo o mercado 4.0 – em que a internet e os aplicativos nos trouxeram muitas facilidades e muita evolução, entendi que chegamos ao momento de viver o mercado 5.0. Ou seja, pode-se dizer que estamos vivendo uma transição planetária.
Atualmente, o maior desafio dos profissionais é sair de trás do aparelho celular e assumir uma postura mais humana e acessível.
Logicamente que isso implica sermos mais equilibrados emocionalmente. E é aqui que começa o desafio: estar bem emocionalmente e em paz consigo. Em especial, fazer conforme Dr Augusto Cury diz: a gestão das emoções. Bem, os exemplos são inúmeros que nos levam à derrocada: negócios perdidos ao longo da trajetória, colegas ou colaboradores que complicam nossas jornadas, relacionamentos conflituosos no lar, na família ou no trabalho, abalos por problemas de ordem material, traições que não conseguimos digerir e perdoar. Soma-se a isso um atendimento demorado, exigente e carregado de negociação e encontraremos o cenário ideal para uma bomba psicológica prestes a explodir. Somos seres psicossomáticos, portanto, não estamos vulneráveis a apenas um acontecimento, mas vários que somados levam-nos ao desequilíbrio. Assim, o “negócio perdido” torna-se um estopim.
O ambiente atual também é propício à instalação da “loucura profissional”, onde aplicativos de redes sociais levam-nos a expor nossas vidas íntimas e à exposição a uma das piores energias e doenças da humanidade: a inveja. Se as pessoas soubessem a energia negativa que a inveja tem, jamais colocariam suas conquistas e vidas pessoais de forma tão ‘escancarada” e desvelada nas redes sociais. Ainda não aprendemos a lidar com isso. O aparelho que carregamos pode ser nossa salvação ou a arma que destrói ou até pode matar.
Chegamos num momento em que o nosso planeta Terra está passando por um processo de “transição planetária’, de um planeta de provas e expiações para um planeta de regeneração e, como uma casa que passa por uma grande reforma, estamos vivendo este momento da obra da reforma. Tudo parece estar saindo do lugar, mudando com muita velocidade e intensidade, e aviso a todos: vai ficar pior. Grandes mudanças requerem grandes turbulências. É chegado o momento de buscarmos nossa reconexão. O afeto nunca esteve tão ausente nas nossas relações ao ponto de entrarmos em qualquer empresa e termos uma sensação de que nossa presença não faz diferença se comprarmos ou não.
Nosso desafio não é o atendimento ruim X atendimento bom, mas, sim, o atendimento indiferente X o atendimento bom. A indiferença é o câncer nas empresas que lidam com o público. Não somos tratados como seres humanos, mas sim como um número de fácil manipulação. A espiritualidade nos recoloca no nosso lugar: somos espíritos ora num corpo, portanto temos a necessidade de afeto, empatia, olhar humano e sensível para nossas verdadeiras necessidades. Lembre-se: se fosse Jesus trajado de “cliente” na sua empresa, como você o atenderia?
André Battú, Membro Grupo Líderes, Mentor Imobiliário.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
sem nada para mostrar