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Brasil O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da segunda dose de vacina mesmo com atraso

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A nova etapa iniciará em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Na foto, o ministro Queiroga (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Uma nova nota técnica, divulgada nesta terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde, orienta a população a tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19 mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório.

Atualmente, duas vacinas estão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI): Sinovac/Butantan, que deve ser administrada em um intervalo de quatro semanas, e AstraZeneca/Fiocruz, com intervalo de 12 semanas.

“Essa é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença”, diz a pasta, em nota.

O ministério também diz que é “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”. No entanto, ressalta que os atrasos devem ser evitados “uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”.

Na segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac, imunizante da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

“O que tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem. E agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose”, declarou Queiroga, em uma sessão no Senado que discutia medidas de combate à covid-19.

Em março, o Ministério da Saúde mudou a orientação e autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos Estados e municípios para garantir a segunda dose fossem utilizadas imediatamente como primeira dose.

Vacinação no País

Balanço da vacinação contra covid-19 desta terça aponta que 30.259.475 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra o coronavírus, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 14,29% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 13.989.783 pessoas (6,61% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.

No total, 44.249.258 doses foram aplicadas em todo o País.

Nas últimas 24 horas, a primeira dose foi aplicada em 704.752 pessoas e a segunda dose em 862.184, com um total de 1.566.936 doses aplicadas neste intervalo. Desde o começo da vacinação, este é o segundo dia com mais doses aplicadas em um período de um dia.

Total de vacinados, segundo os governos, e o percentual em relação à população do Estado:

— Acre: 1ª dose – 88.848 (9,93%); 2ª dose – 23.84 (2,67%)

— Alagoas: 1ª dose – 440.709 (13,15%); 2ª dose – 188.579 (5,63%)

— Amapá: 1ª dose – 83.305 (9,67%); 2ª dose – 33.478 (3,88%)

— Amazonas: 1ª dose – 587.656 (13,97%); 2ª dose – 237.602 (5,65%)

— Bahia: 1ª dose – 2.315.752 (15,51%); 2ª dose – 964.545 (6,46%)

— Ceará: 1ª dose – 1.282.110 (13,96%); 2ª dose – 608.324 (6,62%)

— Distrito Federal: 1ª dose – 421.232 (13,79%); 2ª dose – 235.830 (7,72%)

— Espírito Santo: 1ª dose – 662.586 (16,30%); 2ª dose – 224.675 (5,53%)

— Goiás: 1ª dose – 859.159 (12,08%); 2ª dose – 386.473 (5,43%)

— Maranhão: 1º dose – 625.170 (8,79%); 2ª dose – 263.338 (3,70%)

— Mato Grosso: 1ª dose – 385.479 (10,93%); 2ª dose – 159.360 (4,52%)

— Mato Grosso do Sul: 1ª dose – 476.645 (16,97%); 2ª dose – 210.770 (7,50%)

— Minas Gerais: 1ª dose – 3.121.138 (14,66%); 2ª dose – 1.338.698 (6,29%)

— Pará: 1ª dose – 1.045.185 (12,03%); 2ª dose – 481.284 (5,54%)

— Paraíba: 1ª dose – 625.170 (15,48%); 2ª dose – 263.338 (6,52%)

— Paraná: 1ª dose – 1.658.881 (14,40%); 2ª dose – 903.482 (7,84%)

— Pernambuco: 1ª dose – 1.313.396 (13,66%); 2ª dose – 594.578 (6,18%)

— Piauí: 1ª dose – 392.503 (11,96%) ; 2ª dose – 188.184 (5,73%)

— Rio de Janeiro: 1ª dose – 2.100.951 (12,10%); 2ª dose – 723.121 (4,16%)

— Rio Grande do Norte: 1ª dose – 470.995 (13,33%); 2ª dose – 204.865

(5,80%)

— Rio Grande do Sul: 1ª dose – 2.189.029 (19,16%); 2ª dose – 839.341 (5,83%)

— Rondônia: 1ª dose – 184.572 (10,27%); 2ª dose – 64.313 (3,58%)

— Roraima: 1ª dose – 65.454 (10,37%); 2ª dose – 39.048 (6,19%)

— Santa Catarina: 1ª dose – 1.016.508 (14,02%); 2ª dose – 514.209 (7,09%)

— São Paulo: 1ª dose – 7.178.145 (15,51%); 2ª dose – 4.021.557 (8,69%)

— Sergipe: 1ª dose – 310.486 (13,39%); 2ª dose – 140.779 (6,07%)

— Tocantins: 1ª dose – 167.453 (10,53%); 2ª dose – 74.313 (4,67%).

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