As primeiras vacinas contra a covid-19 podem estar disponíveis para distribuição e aplicação na população brasileira a partir de meados de fevereiro, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O ministro citou a previsão considerando o atual estágio dos imunizantes em desenvolvimento por AstraZeneca/Oxford e Sinovac/Butantan.
O mês já tinha sido citado pelo ministro em 8 de dezembro durante reunião com governadores. Naquela ocasião, Pazuello afirmou esperar que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca tenha o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de fevereiro.
Na manhã desta quarta-feira (16), o ministro citou também a CoronaVac, que é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e que tem parceria de produção com o Instituto Butantan.
“Se nós conseguirmos manter o planejado do Butantan e da Fiocruz de apresentar a Fase 3 dos estudos e toda a documentação das Fases 1 e 2 ainda em dezembro à Anvisa e solicitar o registro, nós teremos janeiro para análise da Anvisa e possivelmente em meados de fevereiro para frente nós estejamos com essas vacinas recebidas e registradas para iniciar o plano”, disse o ministro.
Na entrevista, realizada após cerimônia de anúncio do plano de operacionalização da vacinação contra covid-19, Pazuello também disse que todas as vacinas contra a doença que estiverem no Brasil e forem registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) serão usadas no Programa Nacional de Imunização, sem exceções.
A Fiocruz tem parceria com a AstraZeneca para futura produção local da candidata a vacina da farmacêutica britânica, enquanto o Butantan testa e já começou a envasar no Brasil doses da CoronaVac, potencial vacina contra o coronavírus do laboratório chinês Sinovac.