Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Tiago Denardin | 14 de outubro de 2022
Entenda de onde surgiu o conceito e porque esse termo já está impactando a realidade da sua empresa.
Novos competidores, novos mercados, novas tecnologias, novos públicos, novos serviços e uma infinidade de aplicativos e novas plataformas a cada dia. O mercado está mais desafiador do que nunca.
Isso tem impactado diretamente o jeito que a gente tem levado a vida, que está cada vez mais frenética. Passamos o dia correndo atrás da máquina pra conseguir falar com todo mundo, pra resolver as coisas que tem que ser resolvidas. A vida tem andado num ritmo mais assustador do que nunca.
MAS E AS NOSSAS EMPRESAS? E AS NOSSAS MARCAS? COMO SE PREPARAM PARA ESSE MOVIMENTO?
Entender de Brandtech é compreender os movimentos que estamos vivendo. É sintonizar a transformação com os nossos negócios, com as marcas que trabalhamos todos os dias.
Mas o que é Brantech?
É a aplicação da marca e do seu propósito no centro centro da estratégia do negócio, adotando a tecnologia como meio – metodologia que a GH Branding hackeou nas startups mais poderosas do mundo e aplica no mercado hoje.
O passado ajuda a entender o futuro
Pense em como uma mulher fazia, na década de 90, para comprar um vestido que achou interessante e que a impactou em uma foto de revista. Era preciso procurar, descobrir uma loja que vendesse. Um bate pernas intenso com pouca informação.
E hoje, busca no Google? Sim, mas mais do que isso. Somos abordados de forma muito mais natural. A evolução vem nos mostrando que a mesma naturalidade com que a moda entrava numa revista, hoje ela entra ainda mais natural nas redes sociais de influencers ou até mesmo nas publicidades digitais.
E isso vale para outros negócios. Alimentação, viagens, entretenimento e muito mais. Tudo está muito mais presente e mais digital. Muitas vezes não dá tempo nem de parar para perceber tudo isso. Simplesmente estão ali, acessíveis.
A tecnologia, muitas vezes ao contrário que pensamos, abre portas para explorar ainda mais o nosso cérebro. Tem permitido trabalharmos com uma quantidade grande de informação e com ganho operacional. Automatizar atividades repetitivas e usar a inteligência artificial para economizar tempo e fazer as coisas mais rápido. A tecnologia está nos tornando seres humanos melhores. Potencializando nossas capacidades.
Na década de 60, um dos fundadores da Intel fez uma previsão que inclusive virou “lei” (Lei de Moore). Analisando a evolução do seu próprio negócio, ele enxergou o que poucos estavam percebendo. O crescimento exponencial da tecnologia. Hoje, quem visita o museu da Ciência e Computação, no Vale do Silício, enxerga em uma parede gigante o gráfico que representa muito bem o que estamos vivendo.
A evolução da tecnologia tem aberto portas para conquistar números que, até então, exigiam anos de operação do negócio. Comparativos mostram quantos anos negócios icônicos demoraram para conquistar 50 milhões de usuários: aviação em 68 anos, televisão em 22 anos e computador em 14 anos. Hoje, redes sociais e novos aplicativos conquistam esses números em menos de um ano.
Como as marcas fazem para acompanhar a evolução dos negócios na era tecnológica
Não, as marcas não estão perdendo relevância, pelo contrário, a parte interessante disso tudo é perceber que a tecnologia não vive sem a marca. E vice e versa. E é aqui que o conceito Brandtech se torna cristalino.
Na era do “não tenho a menor ideia do que será o amanhã” é a marca que consegue ser a grande certeza. O propósito que consegue ser o norteador, a linha de condução. O papel da tecnologia entra para auxiliar e entregar a promessa. Para continuar cumprindo as necessidades humanas, porém colocando em cheque todos os modelos e formatos até então vigentes.
Como podemos ver no gráfico abaixo, as demandas humanas continuam as mesmas. A quebra de paradigma está na forma como a tecnologia ajuda a satisfazê-las.
A tecnologia resolve tudo?
A tecnologia é crucial, mas ela não necessariamente coloca o negócio na vanguarda. Ela pode ser rapidamente substituída, ultrapassada. A plataforma por trás do Airbnb, por exemplo, mesmo tendo suas sofisticações em recursos e códigos, facilmente poderia perder o seu posto se somente a tecnologia sustentasse a sua existência.
Porém o que tem sustentado a empresa, acima de tudo, é o fato de eles entenderem e terem clareza do propósito que guia o negócio. “We believe in a world where people belong anywhere”. Por isso eles trazem experiência e serviços que vão além da hospedagem.
E é justamente esse propósito que tem permitido a eles se adaptarem em momentos turbulentos como vivemos, em que viagens estão se tornando escassas. As marcas são os pilares que dão consistência à aceleração do crescimento do negócio. Marca é o “colo quentinho da mamãe”, é a segurança.
E como ficam as empresas tradicionais?
Isso é um papo para a próxima edição…
Se conhecer a metodologia Brandtech está fazendo sentido pra você, aprofunde-se mais sobre o tema com o livro Brandtech – O segredo das scale-ups mais inovadoras do mundo disponível na Amazon.
Tiago Denardin – Federasul Divisão Jovem, Co-Founder e CSO – Chief Executive Officer na GH Branding, especialista em Branding com vasta experiência na criação e posicionamento de marca para empresas no Brasil e no exterior e co-autor da metodologia de Brandtech.
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