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O novo chefe da Secretaria de Comunicação Social “passou no teste” em sua primeira reunião ministerial como titular do cargo

Os ministros interpretaram que Lula também ficou satisfeito com a performance de Sidônio Palmeira. (Foto: Reprodução)

O novo chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, “passou no teste” em sua primeira reunião ministerial como titular do cargo. Colegas de Esplanada saíram otimistas da Granja do Torto, onde ocorreu o encontro na segunda-feira (20), e com a avaliação de que agora o governo Lula tem, de fato, um plano de comunicação, que será colocado em prática nos próximos três meses.

A comparação com Paulo Pimenta, antecessor de Sidônio no posto, foi inevitável: ministros ouvidos pela Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, afirmaram que a postura do publicitário e o formato da apresentação que fez aos presentes foram, de forma positiva, “totalmente diferentes” e muito mais profissionais.

De acordo com os participantes do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na parte fechada da reunião, que “não quer saber de obra inacabada” no País e que essa máxima vale para todos os programas que estão sob responsabilidade dos ministérios.

Os ministros interpretaram que Lula também ficou satisfeito com a performance de Sidônio, que deve se reunir nos próximos dias com cada ministro para conversar com mais detalhes sobre a integração que será feita na comunicação da Esplanada. O foco daqui para frente estará nas “entregas” que precisam ser feitas ainda neste ano para pavimentar o caminho da eleição de 2026.

Lula, de acordo com os ministros, fez questão de reforçar, na parte reservada da reunião, um ponto que já tinha dito em seu discurso inicial: é preciso atenção extrema ao preço dos alimentos.

Metas

Na reunião, Lula enfatizou o comprometimento com as metas acordadas com a população e a importância de garantir alimentos a preços mais acessíveis, compatíveis com o poder de compra dos trabalhadores. “A gente trabalhou reconstrução e união, e agora a gente vai trabalhar reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros. É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona de casa, na mesa do povo brasileiro, em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, frisou.

O presidente reforçou que é essencial que todos tenham a noção de que atender os anseios dos trabalhadores brasileiros, mesmo num contexto de economia em crescimento expressivo, desemprego em baixa e salário mínimo com aumento real, passa também pela percepção de que o mercado de trabalho sofreu ajustes importantes nas últimas décadas.

“É importante que a gente compreenda que o povo que estamos trabalhando hoje não é o dos anos 1980. Não é o povo que queria apenas ter emprego em fábrica com carteira assinada. É um povo que está virando e gosta de ser empreendedor. E precisamos aprender a trabalhar com essa característica. É por isso que temos que ser muito exigidos. Eu jamais reclamarei pelo fato de o povo nos cobrar. Eu reclamarei se a gente não tiver capacidade de entregar tudo aquilo que nós nos comprometemos”. (Estadão Conteúdo e Palácio do Planalto)

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