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Mundo O número de infecções por coronavírus volta a crescer nos Estados Unidos

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De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo governo local, cerca de 6 milhões de pessoas já foram vacinadas no Estado. (Foto: Reprodução)

Em maio à reabertura tímida do comércio e uma onda de protestos após a morte de George Floyd — homem negro brutalmente assassinado por um policial branco em Mineápolis — quase metade dos Estados norte-americanos registra aumento nos casos der coronavírus.

De acordo com a CNN dos Estados Unidos, 22 dos 50 Estados do país estão vendo tendências ascendentes nos diagnósticos de Covid-19. Dos outros 28 estados, 20 tiveram decréscimos nos últimos dias e 8 não mostraram alterações.

Um dos Estados com os maiores picos em novos casos é a Flórida. Por lá, o número de novos casos cresceu em média 46% na semana passada, enquanto a maior parte do Estado entrou na chamada fase 2 de reabertura.

Enquanto as cidades da costa foram duramente atingidas no início da pandemia, nas últimas semanas houve uma maior disseminação nos estados do interior, incluindo Arkansas, Texas e Arizona. Em Utah, a deputada estadual Suzanne Harrison chamou um aumento recente de casos “muito preocupante [e] se aproximando exponencial”.

“A taxa de teste positivo de hoje de 18,5% é o dobro da de ontem (9,4%)”, escreveu, no Twitter. Na ultima sexta-feira (5), as autoridades de saúde de Utah disseram estar “muito preocupadas” com o aumento de novos casos na semana passada.

O Estado registrou mais de 12 mil infecções, segundo a Universidade Johns Hopkins.

Trump

O presidente americano Donald Trump disse na-sexta-feira (5) que salvou pelo menos 1 milhão ao “fechar os EUA” e afirmou que o Brasil está num “momento bem difícil” com o coronavírus.

“Fechamos nosso país. Salvamos, possivelmente, 2 milhões, 2,5 milhões de vidas. Poderia ser só um milhão de vidas, acho que não menos que isso. Mas se considerarmos que estamos em 105 mil hoje em dia, o número de vítimas seria pelo menos 10 vezes maior. É o que se acredita como mínimo se fizéssemos (imunidade de) rebanho”, comentou.

“Se você olha para o Brasil, eles estão num momento bem difícil. E, a propósito, eles falam muito da Suécia. Isso voltou a assombrar a Suécia. A Suécia está tendo um momento terrível. Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões ou até mais”, afirmou.

Inicialmente, Trump minimizou a ameaça do vírus que já matou mais de 110 mil pessoas nos Estados Unidos, o maior número de mortos de qualquer país do mundo.

O presidente por vezes contradisse especialistas em doenças de seu governo, promoveu tratamentos potenciais que não foram considerados eficientes e já acusou governadores democratas de reabrirem seus Estados vagarosamente para prejudicar suas chances de reeleição.

Os norte-americanos parecem estar cada vez mais críticos à maneira pela qual Trump conduz a crise da saúde. De acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos publicada no dia 12 de maio, os que desaprovam o desempenho de Trump no comando da resposta à pandemia superam os que aprovam por 13 pontos percentuais.

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