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Rio Grande do Sul O número de trabalhadores desempregados no Rio Grande do Sul chegou a 367 mil no segundo trimestre

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Escassez de mão de obra afeta 40% das profissões que mais geram vagas. (Foto: Karolina Fabbris Pacheco/AEN)

A taxa de desemprego no Rio Grande do Sul foi de 5,9% para o segundo trimestre de 2024. A população desocupada foi estimada em 367 mil pessoas no Estado. Das 27 unidades da federação, 15 tiveram taxas menores que as do trimestre anterior, enquanto as outras 12 (incluindo o RS) permaneceram estáveis. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa para o período em solo gaúcho representa estabilidade tanto em relação ao 1º trimestre deste ano quanto ao 2º trimestre de 2023.

Na capital, Porto Alegre, 7,1% das pessoas na força de trabalho estavam desocupadas, enquanto na Região Metropolitana a taxa foi de 7,5%. Ambas ficaram estáveis tanto na comparação trimestral quanto na anual.

A taxa de desocupação por sexo no Rio Grande do Sul foi de 4,9% para os homens e 7,2% para as mulheres. Já a taxa por cor ou raça se mantém abaixo da média estadual (5,9%) para os brancos (5,1%) e acima para os pretos (9,1%) e pardos (8,2%).

Entre os níveis de instrução analisados, a maior taxa de desocupação no 2º trimestre de 2024 foi a das pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo (14,9%). Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,8%, enquanto para o nível superior completo foi de 3,3%.

Quanto ao tempo de procura por trabalho, 17,3% da população desocupada estava procurando por trabalho há 2 anos ou mais. Esse percentual era de 15,1% no 1º trimestre de 2024 e de 13,7% no 2º trimestre de 2023. Por outro lado, 14,6% da população desocupada buscava trabalho há menos de um mês. Essa proporção era de 23,4% no trimestre anterior e de 16,6% no 2º trimestre de 2023.

Já o rendimento médio real mensal, recebido habitualmente pela população ocupada com rendimento, estimado em R$ 3.599 no 2º trimestre de 2024, teve aumento em ambas as comparações: de 5,0% (mais R$ 170) no trimestre e de 8,9% (mais R$ 294) no ano. O rendimento médio brasileiro, calculado em R$ 3.214, teve aumento de 1,8% frente ao trimestre anterior e de 5,8% frente ao 2º trimestre de 2023.

A massa de rendimento real habitual (R$ 20,7 bilhões) no estado também cresceu, 4,2% frente ao 1º trimestre de 2024 e 8,7% frente ao 2º trimestre de 2023.

Na capital, Porto Alegre, o rendimento médio foi estimado em R$ 5.686, 8,5% maior que a média estimada para o trimestre anterior e 16,9% acima do 2º trimestre de 2023. Na Região Metropolitana, o movimento é o mesmo: calculado em R$ 4.052, o rendimento médio cresceu 4,7% no trimestre e 11,3% no ano.

A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividades, frente ao trimestre anterior, mostrou aumento apenas na categoria da Construção (14,5% ou mais R$ 364). Já na comparação com o 2º trimestre de 2023, o aumento foi observado na Indústria (12,7% ou mais R$ 368). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa, nem no trimestre, nem no ano.

Quando se observa o rendimento médio segundo a posição na ocupação, o 2º trimestre de 2024 apresentou aumento em relação trimestre anterior na categoria geral de Empregado, que engloba o setor privado e público, com e sem carteira, inclusive trabalhadores domésticos (3,0% ou mais R$ 92) e na de Empregador com CNPJ (31,1% ou mais R$ 2.099). Em relação ao 2º trimestre de 2023, tiveram incremento no rendimento médio estatisticamente significativo os Empregados no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) sem carteira (16,5% ou mais R$ 368), Empregados no setor público sem carteira (23,7% ou mais R$ 567), Empregadores com CNPJ (30,6% ou mais R$ 2.073) e Trabalhadores por conta própria com CNPJ (14,7% ou mais R$ 551).

O contingente de pessoas ocupadas (5,9 milhões) não teve alteração significativa em nenhuma das comparações. Da mesma forma, se mantêm estáveis o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), calculado em 61,5%, e o conjunto da força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimado em 6,2 milhões de pessoas.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (218 mil) teve redução de 17,6% (menos 47 mil pessoas) frente ao trimestre anterior, mantendo-se estável em relação ao mesmo trimestre no ano passado.

A taxa composta de subutilização foi de 12,4% no 2º trimestre de 2024, sem variação significativa ante o trimestre imediatamente anterior, mas 1,0 ponto percentual (p.p.) acima da taxa do 2º trimestre em 2023 (11,4%). A população subutilizada total, estimada em 799 mil pessoas, ficou estatisticamente estável em ambas as comparações.

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