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Ali Klemt O olhar do pai

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Existe algo mágico no olhar do pai. Algo de tamanha força, que impulsiona talentos e realiza sonhos.

O amor da mãe costuma ser incondicional. Em regra, é. E a criança sabe disso. A mãe sempre filho pelo filho. A leoa. A coruja. O amor materno é óbvio e esperado. O filho sai daquele corpo e, de certa forma, nunca o deixa. Bizarro é quando o amor da mãe não acontece: vira notícia. Não é normal.

Se é natural, não precisa ser conquistado. A mãe ama, simplesmente. Isso é esperado. Isso é natural. E é por isso que é o olhar do pai que faz tanta diferença.

Se voltarmos milhares de anos em nossas origens, lembraremos que o homem “semeia” filhos. Ser “visto”, portanto, seria uma vitória, até por questões de sobrevivência. É assim há séculos, quando Reis e nobres e pais de todas as formas, enfim, de certa forma escolhiam entre os seus, valorizando os filhos oficiais, escolhendo os seus sucessores. Passaram-se anos, mas a questão é: a mãe é naturalmente sua; o pai, aparentemente, precisa ser conquistado.

Tanto é assim, que são bastante comuns os casos de pais que abandonam a família. E estão aí as mães solo para provarem o meu ponto: o amor do genitor não é garantido.

Faço essa digressão histórica e social porque há algo de diferente na aceitação que os filhos perseguem do pai. A validação do homem de suas vidas é algo de um peso gigante. É como se os fizesse escolhido – e esse é o ponto da minha reflexão hoje: pais, compreendam, o amor de vocês é fundamental.

Uma criança sem pai sobrevive? Sim. Mas é o olhar do pai que lhe dá confiança sobre humana, como a mais importante validação “externa” que se vá ter na vida: a do homem que lhe gerou a vida. Sem ela, não há fundamento na vitória. Inconscientemente, essa é a primeira conquista que você tem na sua existência. E a sua falta deve ser de uma dor profunda e difícil de sarar. É superável? Sem dúvida! Veja a quantidade de pessoas que superam a ausência paterna! Porém, é também inquestionável de que doi…

O olhar do pai é fundamental. O olhar do pai dá força. O olhar do pai é a nossa prova de que fomos aceitos nesse mundo e de que temos a validação de nossa existência garantida. O olhar do pai é a prova, enfim, de que conquistamos a primeira batalha da vida .

Nesse dia dos pais, eu faço, portanto, um apelo a cada pai: compreenda a importância absurda na história do seu filho. Assuma o seu posto de guia, de base, de raiz, de porto. Entenda que, sem o seu olhar atento e amoroso, a jornada dele será mais dura. Seja presente, seja ativo. Dê amor. Olhe com amor. Olhe com amor profundo para o seu filho. É nesse olhar que ele encontrará a força para encarar as adversidades da vida, certo de que as vencerá porque, afinal, conquistou o que havia de mais importante: o olhar do pai.

* aliklemt@gmail.com

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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