Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de outubro de 2017
O pai do atirador de Las Vegas (EUA), Stephen Paddock – que matou 59 pessoas e feriu mais de 500 durante um festival de música country nesta segunda-feira (2) –, integrou a lista dos 10 mais procurados pelo FBI (a polícia federal dos Estados Unidos) entre 10 de junho de 1969 e 5 de maio de 1977. Benjamin Hoskins Paddock era acusado de participar de assaltos a bancos e roubos de carros, segundo cartaz que anuncia a caça ao criminoso de 1969, quando ele consegiu escapar da prisão em El Paso, no Texas.
No pôster, ele é chamado de “psicopata” com “tendências suicidas e deve ser considerado armado e muito perigoso”. Eric Paddock, irmão de Stephen, confirmou a informação à rede CNN e disse que o pai morreu anos atrás. Ele informou que nasceu enquanto seu pai estava foragido, e que “ele não era parte da família”. “Meu pai estava na lista dos ‘top 10’ por um tempo. Ele se chamava Benjamin Hoskins Paddock. Nós não o conhecíamos. Eu não o conhecia. Ele estava na prisão e fugiu”, contou.
Paddock (pai) consegiu ser preso novamente apenas em 1978, quando foi detido durante uma sessão de bingo no Estado do Oregon.
Nesta segunda-feira, seu filho Stephen Paddock, 64 anos, atirou do 32º andar do hotel-cassino Mandalay Bay, em Las Vegas, contra uma multidão de 40 mil pessoas que participava de um festival de música country nos arredores do prédio. Ao menos 59 morreram, e mais de 500 ficaram feridos, segundo autoridades da polícia de Las Vegas. Stephen Paddock foi encontrado morto por agentes da Swat no quarto em que estava.
Na época em que pai estava na prisão, Stephen tinha 15 anos. De acordo com o cartaz de busca, Benjamin tinha um grupo de aliados, chamados de “Chromedome” e “Old Baldy”.