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Brasil “O partido do Exército é o Brasil”, disse o deputado e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro

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Caso seja eleito presidente, o parlamentar almeja uma base mínima de sustentação. (Foto: Banco de Dados/O Sul)

O deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), que é capitão reformado do Exército, apoiou a declaração do comandante da Força, general Eduardo Villas Bôas, de que o Exército “se mantém atento às suas missões institucionais”.

Bolsonaro afirmou que “o partido do Exército é o Brasil. Homens e mulheres, de verde, servem à Pátria. Seu Comandante é um Soldado a serviço da Democracia e da Liberdade. Assim foi no passado e sempre será”. A fala de Villas Bôas, na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi entendida como um recado aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). O comandante recebeu apoio de diversos oficiais do Exército.

“Chantagem”

Também deputado pelo Rio de Janeiro, Jean Wyllys (PSOL) fez duras críticas ao que ele chamou de “chantagem” e “estímulo ao caos social” promovido pelo general. “As mensagens são graves demais, são uma chantagem ao Supremo Tribunal Federal, talvez a maior chantagem desde a ditadura”, disse Jean Wyllys.

O parlamentar do PSOL afirma que “não é papel” do general Villas Bôas “chantagear o STF para defender sua posição ideológica”. “O Congresso ainda não foi fechado, os 513 deputados e 81 senadores eleitos tem que ser respeitados”, disse.

Facebook

O Facebook retirou do ar a página “Jair Bolsonaro presidente 2018″, que tinha mais de 800 mil seguidores, a segunda mais popular entre dezenas criadas para apoiar o presidenciável. Outra página removida  da rede social foi a “Jair Bolsonaro presidente 2.0”, com pouco mais de 70 mil curtidas. Procurado, o Facebook não quis se manifestar.

Dados da ferramenta CrowdTangle mostram que apenas as cinco maiores páginas de apoiadores do clã Bolsonaro – já excluindo a “Jair Bolsonaro presidente 2018” – somaram quase 56,5 milhões de interações nos últimos 12 meses, incluindo 16,5 milhões de compartilhamentos. Elas postam sobretudo vídeos e memes em apoio aos membros da família Bolsonaro e críticas a políticos de esquerda e adversários de Jair.

Segundo o professor Pablo Ortellado, as duas páginas excluídas compartilhavam com seus seguidores basicamente links de três sites de “notícias ultra-engajadas” – portais que reciclam material da grande imprensa fazendo releituras de caráter ideológico. Porém, ele destaca que, ao contrário de outros presidenciáveis, os perfis oficiais da família Bolsonaro não compartilham esses links. “Sites oficiais da família Bolsonaro nunca compartilham essas páginas. Bem diferente do que fazem candidatos progressistas, por exemplo. É algo sui generis, não conheço nenhum outro caso assim”, disse.

Ortellado crê que as exclusões não tenham relação com os conteúdos compartilhados pelas páginas. “Eu não creio que tenha sido qualquer tipo de conteúdo, porque o Facebook tem dito há muitos meses que não vão fazer o papel de juiz do que é verdade ou mentira”, destacou. Bolsonaro afirmou que não foi comunicado sobre a retirada do ar das páginas. Mas, tomará providências. “Entraremos em contato com o Facebook para nos informar melhor”, disse o pré-candidato.

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