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Mundo O pastor norte-americano Billy Graham morreu aos 99 anos. Ele foi conselheiro espiritual de diversos presidentes dos Estados Unidos

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Por várias décadas, o líder religioso manteve contato com diversas personalidades internacionais. (Foto: Reprodução)

O influente pastor evangélico americano Billy Graham, conselheiro espiritual de inúmeros presidentes, morreu aos 99 anos, informou nesta quarta-feira a família à imprensa local. No Brasil, ele ficou conhecido por suas visitas a várias cidades, desde a década de 1960, quando realizou as famosas “Cruzadas de Evangelização”.

“O pregador mais conhecido do mundo morreu na manhã desta quarta-feira em sua residência em Montreat, no Estado da Carolina do Norte”, tuitou a organização Billy Graham Evangelistic Association (BGEA, na sigla em inglês), organização que ele fundou em 1950. Nos últimos anos, a saúde do líder religioso ficou comprometida. Graham sofria do mal de Parkinson e de um câncer de próstata.

Trajetória

Nascido em 7 de novembro de 1918, o mais velho de quatro irmãos, Graham foi criado em uma fazenda em Charlotte, Carolina do Norte. Aos 16 anos, o pastor teve uma revelação religiosa e, graças a seu carisma, sua voz grave e orações fervorosas, conseguiu atrair as massas, que o seguiam através de seus programas de rádio e televisão.

Ordenado pastor batista em 1939, casou-se com a filha de um missionário cristão na China, Ruth McCue Bell, que morreu em 2007 aos 87 anos e com quem teve cinco filhos. Apesar dos quase 64 anos de casamento, ela sempre permaneceu presbiteriana.

Graham virou uma celebridade no final da década de 1940 por seus sermões apaixonados. Desde então, visitou inúmeros países, entre eles a ex-União Soviética e a China. Chegou, inclusive, a ir à Coreia do Norte em 1992 e 1994. Dentre as personalidades que se reuniram com ele, estão a rainha britânica Elizabeth II, o papa João Paulo II e madre Teresa de Calcutá.

Em 60 anos de carreira religiosa, o “Pastor da América” organizou mais de 400 enormes encontros em estádios e casas de shows, liderando “cruzadas” em 185 países, além de escrever mais de 30 livros, traduzidos para 40 idiomas, e de pronunciar orações assistidas por 2,2 bilhões de telespectadores.

“O meu maior conforto vem do fato que eu pertenço a Cristo e que, pouco importa o que aconteça, ele não me deixará e não me abandonará jamais”, afirmou certa vez o religioso em entrevista ao jornal “Minneapolis Tribune”.

Considerado uma presença reconfortante em tempos de crise, Graham liderou um serviço religioso nacional após os ataques de 11 de setembro de 2001. Presidiu o sepultamento do presidente Lyndon Johnson em 1973 e falou no funeral de Richard Nixon em 1994.

O seu filho mais velho, William Franklin Graham III, de 65 anos, assumiu a tocha paterna: ordenado em 1982, é pastor evangelista e presidente da BGEA desde 1995. Outro filho, Nelson, e uma de suas filhas, Anne Graham Lotz, também foram ordenados e são pastores – ela escreveu vários livros.

Conselheiro

Ele foi conselheiro espiritual de presidentes americanos como Harry Truman e Barack Obama. George W. Bush chegou a confessar que deixou de beber e encontrou o caminho de Deus graças a Graham. O pai deste último, George H.W. Bush, o convidou a orar na Casa Branca em 1991 para ajudar a superar a primeira Guerra do Golfo.

“Eu acredito que Billy não tocou apenas o coração dos cristãos, mas de pessoas de todas as fés, porque ele era um homem muito bom”, indicou Bush pai em um comunicado. “Tive o privilégio de tê-lo como amigo pessoal (…) Ele foi o mentor de vários de meus filhos.”

O ex-presidente Jimmy Carter se disse “profundamente entristecido” pela morte daquele que “forjou a vida espiritual de dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo”. Já para Obama, Graham “foi um humilde servo que orou para tantas pessoas – e que, com sabedoria e graça, deu esperança e conselhos a gerações de norte-americanos”.

O atual titular da Casa Branca, Donald Trump, também lamentou a perda do pastor. “O grande Billy Graham faleceu. Ele era único! Fará falta aos cristãos e a todas as religiões. Um homem muito especial”, postou em sua conta no Twitter.

O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, primeira personalidade religiosa da Igreja anglicana, elogiou “um exemplo para gerações de cristãos modernos”. “A dívida da igreja mundial para com ele é incomensurável”, acrescentou.

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