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Brasil O PIB per capita do Brasil ficou em trinta e quatro mil quatrocentos e trinta e três reais no ano passado.

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Em 2019, o PIB cresceu 1,1% em relação ao ano anterior. (Foto: Divulgação)

O PIB (Produto Interno Bruto) em valores correntes totalizou R$ 7,3 trilhões no ano passado, sendo R$ 6,2 trilhões em Valor Adicionado a preços básicos e R$ 1,0 trilhão de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Como resultado, o PIB per capita alcançou R$ 34.533 em 2019, em valores correntes, um avanço de 0,3% em relação a 2018, já descontada a inflação do período.

Em 2019, o PIB cresceu 1,1% em relação ao ano anterior.

Houve expansão de 1,1% do Valor Adicionado a preços básicos e alta de 1,5% no volume dos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Retomada gradual

O tímido crescimento do PIB em 2019, de 1,1%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não deve dar espaço para um avanço mais robusto da atividade econômica nos próximos anos. Por ora, o que os analistas esperam é apenas uma retomada gradual da economia até o fim do governo Jair Bolsonaro.

Os economistas até avaliam que o crescimento melhorou: o país saiu de um patamar de expansão de 1% observado nos últimos três anos para uma faixa próxima de 2%. A questão é que, apesar do avanço, o desempenho do país não deve ir muito além. Até 2022, último ano da administração Bolsonaro, o PIB não vai ter força para superar os 3%, segundo analistas.

Se as previsões se confirmarem, o governo terá sofrido um revés. Num debate durante a campanha presidencial de 2018, Carlos da Costa, então assessor de Bolsonaro e atual secretário de Produtividade do governo federal, afirmou que a economia brasileira poderia crescer 3,5% já em 2019.

Há tanto fatores internos como externos que estão dificultando a expectativa de uma retomada mais robusta: O PIB potencial do Brasil – a capacidade de crescer sem inflação – está baixo; Há incerteza sobre a capacidade política do governo de avançar com as reformas tributária e administrativa; A economia brasileira está numa fase de transição e passou a depender mais dos recursos do setor privado; Há um grau de incerteza sobre o desempenho da atividade global, quadro reforçado pelo surto do coronavírus.

Os analistas são enfáticos ao afirmar que uma aceleração do crescimento passa pela continuidade da agenda de reformas, melhorando, dessa forma, o ambiente de negócios. No ano passado, o governo conseguiu aprovar a reforma da Previdência. Mas lista ainda é longa, com as reformas tributária e administrativa, por exemplo, além de medidas mais pontuais, como a autonomia do Banco Central e a aprovação do MP do saneamento.

Com a reforma tributária, o governo promete simplificar o pagamento de impostos para melhorar o ambiente de negócios. A reforma administrativa deve alterar a carreira dos novos funcionários públicos com o objetivo de reduzir o gasto com pessoal e, assim, contribuir para o acerto das contas públicas.

Em 2019, levantamento do Banco Mundial – chamado de Doing Business – mostrou que o País caiu no ranking que mede a facilidade para fazer negócios. O país passou da 109ª posição em 2018 para a 124º. O relatório mede uma série de itens, como abertura de empresas, registros de propriedades e insolvência na Justiça.

Embora a necessidade das reformas seja um consenso, há uma série de incertezas sobre a capacidade política do governo de levar essas propostas adiante numa negociação com o Congresso Nacional. Num cenário otimista, de aprovação de uma ampla reforma tributária, a consultoria Tendência estima que o PIB deste ano poderia crescer 2,7% e 3,5% nos anos seguintes.

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https://www.osul.com.br/o-pib-per-capita-do-brasil-ficou-em-mais-34-mil-e-500-reais-no-ano-passado/ O PIB per capita do Brasil ficou em trinta e quatro mil quatrocentos e trinta e três reais no ano passado. 2020-03-04
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