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Economia O Pix já é mais utilizado do que o dinheiro vivo como forma de pagamento, revela o Banco Central

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O recorde anterior havia sido registrado em 29 de novembro deste ano, com 239,9 milhões de transações. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Banco Central (BC) lançou nessa quarta-feira (4) a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”​​​​. O levantamento mostra que, quatro anos após o seu lançamento, o Pix superou o dinheiro como forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros.

De acordo com a pesquisa, o serviço de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central é usado por 76,4% da população, além de ser aquele utilizado com maior frequência para 46% dos respondentes.

Na última edição da pesquisa, em 2021, o Pix tinha entrado em operação há poucos meses. Na época, ele era usado por 46% da população. No recorte sobre frequência, seu percentual era de 17%.

Em segundo lugar, no atual levantamento, aparece o uso do cartão de débito, utilizado por 69,1% da população, sendo o meio pagamento mais frequente para 17,4% dos entrevistados.

O dinheiro em espécie (cédulas e moedas) aparece em terceiro lugar. Ele é utilizado por 68,9% da população e é o mais frequente para 22%.

No levantamento de 2021, o dinheiro aparecia como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros: ele era utilizado por 83,6% da população, sendo o mais frequente para 42% dos entrevistados.

Logo em seguida, na atual pesquisa, aparece o cartão de crédito. O cartão de crédito, inclusive, é a forma de pagamento usada com maior frequência nos estabelecimentos comerciais, na visão dos caixas (42% do total).

O objetivo da pesquisa é o aprimoramento contínuo da gestão do meio circulante brasileiro e das ações de divulgação sobre características das cédulas e moedas do real.

Dinheiro vivo

Mesmo com o Pix e toda a evolução tecnológica, o dinheiro em espécie ainda se faz bastante presente na vida dos brasileiros. De acordo com o estudo, 67,6% das mulheres e 70,5% dos homens utilizam as cédulas e moedas do real.

Esse uso é mais intenso entre aqueles que possuem menor renda: 75% das pessoas que recebem até dois salários mínimos e 69% entre os que ganham entre dois e cinco salários mínimos.

Quando a renda aumenta um pouco, o uso do dinheiro em espécie se torna menos frequente: 59,4% das pessoas que auferem entre cinco e dez salários mínimos e 58,3% das que recebem mais de 10 utilizam notas e/ou moedas de real hoje em dia.

O uso do dinheiro físico também é ligeiramente maior entre os idosos. De acordo com o levantamento, 72,7% das pessoas que têm 60 anos ou mais o utilizam; esse percentual cai para 68,6% entre aqueles que estão entre 16 e 24 anos.

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