Terça-feira, 19 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de dezembro de 2018
O Procon Municipal realizou um novo levantamento de preços da gasolina comum, do etanol e do diesel em 40 postos de combustíveis de Porto Alegre. Os valores do litro da gasolina comum variam de R$ 4,539 a R$ 4,899, de acordo com a pesquisa divulgada na segunda-feira (03).
Já os preços do álcool variam de R$ 3,799 a R$ 4,199. O litro do diesel S500 custa de R$ 3,199 a R$ 3,69, e o do diesel S10, de R$ 3,39 a R$ 3,799.
Os consumidores podem incluir na pesquisa de preços do Procon Porto Alegre o posto mais próximo da sua casa. Para isso, devem contatar o órgão por meio do Twitter ou via mensagem inbox no Facebook enviando fotos. Devem constar também o nome do posto e o endereço. Empresários que desejarem incluir os seus estabelecimentos na pesquisa devem entrar em contato com o Procon.
Reclamações
Moradores da Capital podem registrar queixas pelo site do Procon ou na sede localizada na rua dos Andradas, 686, no Centro Histórico. São distribuídas diariamente 90 fichas de atendimento, das 9h às 17h. O Procon Municipal também disponibiliza para a população uma loja no terminal 1 do aeroporto Salgado Filho, em funcionamento das 12h às 18h. O órgão é vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
Quarto dígito
O sobe e desce no preço dos combustíveis nos postos já é rotina para os motoristas de todo o País. O que passa despercebido na maioria da vezes é o quarto – e misterioso – dígito no preço. O sistema de cálculo do preço do combustível é uma incógnita. Afinal, por que gasolina, etanol, diesel e gás são cobrados com três dígitos após a vírgula, se nossa moeda só tem duas casas?
Isso faz com que os combustíveis sejam os únicos produtos a seguir essa regra em todo o território nacional. A prática é legal, pois a regulamentação para a terceira casa depois da vírgula está presente em uma portaria da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) criada sob a vigência do Plano Real, em 1994. A portaria ainda prevê que o valor final não pode ser pago da mesma forma. Nesse caso, então, anula-se a última casa. Por exemplo: se o total na bomba somar R$ 120,187, o consumidor irá pagar R$ 120,18. Se o total fosse registrado com duas unidades após a vírgula, o valor seria arredondado para R$ 120,20.
A ANP afirma que a principal razão para o sistema de cobrança está no ato de compra dos combustíveis pelos postos revendedores. Quando um revendedor faz a compra, as unidades de medida são diferentes, e manter as três casas decimais evita que os postos obtenham lucro em cima disso: “Quando o revendedor adquire os combustíveis, a negociação é feita em metros cúbicos, enquanto a venda ao consumidor é feita em litros. Para evitar que os revendedores arredondem para cima o preço por litro, ficou estabelecida a obrigatoriedade da apresentação das três casas decimais”.