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Mundo O prefeito da cidade chinesa de Wuhan admitiu ter escondido dados sobre o coronavírus e colocou seu cargo a disposição

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"Nossos nomes viverão na infâmia, mas se for necessário, o camarada Ma Guoqiang e eu assumiremos qualquer responsabilidade", disse Zhou Xianwang.

O prefeito de Wuhan, cidade no epicentro do surto do novo tipo de coronavírus na China, colocou o cargo à disposição após críticas sobre falta de transparência na divulgação de informações sobre o surto de coronavírus, informa a mídia chinesa. O secretário do Partido Comunista da China em Wuhan, Ma Guoqiang, também colocou o cargo à disposição.

“Nossos nomes viverão na infâmia, mas se for necessário para o controle da doença e à vida e segurança das pessoas, o camarada Ma Guoqiang e eu assumiremos qualquer responsabilidade”, disse Zhou Xianwang.

Em entrevista à emissora de televisão estatal chinesa, Zhou Xianwang admitiu que informações sobre o contágio do vírus não foram divulgadas em tempo hábil. Mas pediu que o público entendesse, já que o governo local só poderia divulgar informações depois de obter autorização do governo central. Zhou disse que suas “mãos estavam atadas” já que regras locais exigiam a aprovação de Pequim antes de divulgar informações confidenciais.

De acordo com a mídia chinesa, o prefeito de Wuhan também afirmou que cerca de 5 milhões de pessoas deixaram Wuhan por causa do Festival de Primavera antes do fechamento da cidade.

Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (27) que o governo americano está “em comunicação próxima” com a China, diante do surto de coronavírus no país asiático. Segundo ele, há poucos casos reportados em solo americano, mas muita atenção sobre o tema. Trump comentou ainda que ofereceu ajuda à China e ao presidente Xi Jinping para lidar com a questão.

“Nós estamos em comunicação muito próxima com a China em relação ao vírus. Bem poucos casos reportados nos EUA, mas isso está fortemente no radar”, escreveu Trump no Twitter. “Nós havíamos oferecido à China e ao presidente Xi qualquer ajuda necessária. Nossos especialistas são extraordinários!”, completou.

Novo hospital

Além das pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus, a China está construindo um hospital com 1 mil leitos para atender a casos suspeitos de infecção por coronavírus.

A obra está sendo feita na região metropolitana de Wuhan, cidade epicentro da doença.

O empreendimento segue o modelo de Pequim para tratamento de doenças respiratórias agudas, conhecidas como SARS. O hospital terá uma área de 25 mil m² e deverá ser inaugurado em 3 de fevereiro.

As autoridades esperam que o novo hospital dedicado somente a casos de pneumonia viral de origem desconhecida seja concluído em tempo recorde. Segundo a agência de notícias estatal, equipes de operários trabalham 24 horas por dia na obra. Em 2003, o hospital erguido em Pequim para os casos de SARS ficou pronto em apenas uma semana.

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