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Notícias O presidenciável Ciro Gomes disse que “militar não falará em política” no seu governo e critica declaração de comandante do Exército

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Ciro durante encontro com lideranças sergipanas. (Foto: Twitter)

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta-feira (12), durante sabatina promovida pelos jornais O Globo, Valor Econômico e a revista Época, que os militares não terão participação política em seu governo, caso seja eleito. Ele também criticou Jair Bolsonaro, do PSL, e seu vice, o General Mourão, a quem chamou de “jumento de carga”.

Segundo Ciro, seu projeto de País “não existe sem Forças Armadas fortes”, mas o candidato evocou a Constituição para criticar, de forma dura, a intromissão de líderes militares da ativa na vida política nacional: “Sob ordem da Constituição, eu mando e eles obedecem. Quero as Forças Armadas modernas, poderosas, mas militar não fala em política no meu governo”, afirmou.

Ao falar sobre declarações do general Villas Boas, comandante do Exército, que questionou a legitimidade do futuro governo, Ciro disse que, se fosse presidente da República, o militar sofreria consequências: “Estaria demitido e provavelmente pegaria uma ‘cana’. Mas deixa eu explicar. Ele está fazendo isso para tentar calar a voz das ‘cadelas no cio’ que embaixo dele estão se animando com essa barulheira. É esse lado fascista da sociedade brasileira”, afirmou Ciro, subindo o tom das críticas também ao vice na chapa de Jair Bolsonaro: “Esse general Mourão, que é um jumento de carga, tem uma entrada no Exército e agora se considera tutor da nação. Os brasileiros têm que deixar muito claro que quem manda no País é o povo”, disse.

O candidato do PDT seguiu um discurso já adotado por Geraldo Alckmin (PSDB) de que os seis primeiros meses de governo são fundamentais para implementar medidas significativas. “Todos os presidentes se elegeram com minoria no Congresso e tiveram poderes imperiais nos seis primeiros meses. Portanto, o tempo da reforma são os seis primeiros meses. Manter a energia política viva, chamar empresários, trabalhadores, não quebrar contratos, achar o consenso”, enumerou Ciro.

Pesquisa

O Ibope divulgou na terça-feira (11), sua pesquisa mais recente sobre as intenções de votos dos eleitores brasileiros para presidente, que mostra o impacto da propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão, e do ataque sofrido pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL), no dia 6.

Como nos indicadores anteriores, Bolsonaro continua liderando no cenário que não conta com o ex-presidente Lula, que foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral. O PT oficializou na tarde de terça-feira a candidatura de Fernando Haddad à presidência. Entre os demais candidatos, Ciro Gomes do PDT continua no segundo lugar e é o único que aparece na frente do postulante do PSL em um eventual segundo turno.

A pesquisa Ibope foi encomendada pelo “Ibope Inteligência”, tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e ouviu 2.002 eleitores entre os dias 8 a 10 de setembro. O resultado foi registrado no TSE e pode ser consultado pelo código BR-05221/2018.

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