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O presidente da Bolívia e lideranças políticas brasileiras enviaram mensagens de apoio a Lula

Os crimes de Lula são: ter sido presidente dos trabalhadores. (Foto: Reprodução)

Depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava-Jato, decidiu se entregar à PF (Polícia Federal) nesse sábado, lideranças políticas do Brasil e de outros países se manifestaram, enviando mensagens de apoio ao petista.

O presidente boliviano Evo Morales, que já havia publicado outras mensagens em apoio ao ex-presidente, voltou a defender seu amigo Lula, por meio do seu twitter. “Os crimes de Lula são: ter sido presidente dos trabalhadores, estar do lado dos trabalhadores e dos pobres que são vítimas dos estados coloniais. A luta continua por Lula livre”.

O senador Humberto Costa (PT-PE) utilizou uma frase dita pelo ex-presidente durante o pronunciamento no sindicato antes de ser entregar à PF. “Eu não sou mais um ser humano, eu sou uma ideia”.

“Nos cárceres do país, hoje, o preso político mais importante do mundo. Condenado sem provas, em processo de “exceção”, a prisão de Lula é apenas mais um detalhe da ignomínia com que a direita conservadora-reacionária sempre brindou o Brasil: ódio de classe e autoritarismo”, postou em seu twitter, o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro.

A presidenciável pelo PCdoB, a deputada estadual no Rio Grande do Sul Manuela D’Ávila, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “está preso porque no país, com umas das maiores desigualdades sociais do mundo, ele governou sobretudo para os pobres”.

“Está encarcerado porque pôs o Brasil de pé. Com ele, o país passou a se relacionar de forma altiva com as grandes potências do sistema internacional. Lula está preso por ter lançado as bases de um ciclo de desenvolvimento soberano, democrático e de progresso social”, afirmou ela, em texto assinado junto com a deputada federal Luciana Santos, presidente nacional do partido. “Lula está preso porque, conforme atestam todos os institutos de pesquisa, é hoje o pré-candidato à Presidência da República com mais apoio popular. Sua prisão e sua exclusão da disputa presidencial se constituem uma espécie de exigência das forças reacionárias que promoveram a ruptura democrática”.

De acordo com o texto, “consumou-se mais uma etapa do golpe de agosto de 2016. O maior líder político do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está arbitrária e injustamente preso. É um preso político. Está no cárcere por força de vereditos encomendados, previamente tramados. Nenhuma prova foi apresentada contra ele. As sentenças foram alicerçadas tão-somente em declarações de criminosos confessos que ganharam em troca benesses e privilégios da chamada lei da delação premiada”. Jandira Feghali (PCdoB-RJ) convocou os apoiadores do ex-presidente para um ato no domingo, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

O crítico cinematográfico Pablo Villaça, que criticou a série da Netflix sobre a Operação Lava-Jato, também mostrou sua solidariedade. “Moro sonhou que a prisão de Lula seria sua própria consagração; em vez disso, levou a imagem de Lula carregado pelo povo para todo o planeta”.

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