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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados defende publicação de mensagens atribuídas a Sérgio Moro dizendo: “Não é crime”

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"Qualquer resposta precipitada que o Parlamento der, vai ser o responsável por gerar mais instabilidade política", disse ainda o presidente da Câmara. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta sexta-feira (05) a publicação dos diálogos publicados entre procuradores da Operação Lava-Jato e o ex-juiz Sérgio Moro pelo The Intercept Brasil. Maia afirmou que não pode haver “dois pesos e duas medidas ” sobre a divulgação de informações de interesse público.

“Quando é para beneficiar um lado, é bacana, mas quando é para beneficiar o outro lado, aí não pode? Um vazamento de um documento sigiloso que foi entregue por um agente público  a um jornalista é pior do que um hacker vazar uma informação?”, questionou Maia.

O parlamentar mencionou o Wikileaks, organização que publica postagens de fontes anônimas e que em 2010 publicou grandes quantidades de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, para criticar quem ataca a publicação das mensagens. Segundo Maia, o que “não foi criticado no passado” agora é visto com desaprovação.

“Todo mundo divulgou o Wikileaks e, naquela época, ninguém viu problema. É claro que é crime [o que o hacker da Lava-Jato fez], mas o jornalista que divulgou a informação não está errado. Está mais do que claro, com respaldo da Constituição federal, que não é crime”, afirmou.

O presidente da Câmara também mencionou a conversa telefônica feita entre a então presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, divulgada em 2016. O grampo nos diálogos não tinha autorização legal, já que foi feito após Sérgio Moro, à época juiz responsável pela Lava-Jato no Paraná, pedir a interrupção dos grampos.

“Eu sou contra vazamento ilegal, só que o jogo foi jogado assim a vida inteira, inclusive durante o impeachment da Dilma. Aquela decisão do vazamento [feito por Moro] foi decisivo para recuperar o impeachment, que estava morrendo naquela época. Que vá atrás do criminoso, que entrou no celular de terceiros para pegar informações”, opinou Maia.

Reforma da Previdência

Maia afirmou nesta sexta-feira que a inclusão dos Estados na reforma da Previdência pode inviabilizar a aprovação. Para Maia, é correr o risco de perder 50 ou 60 votos.

“Nós temos de 50 a 60 deputados que hoje não votam a reforma com a inclusão de Estados e municípios, os deputados mais próximos aos governadores, de alguns governadores do Nordeste foram inclusive muito duros com os deputados que votaram a favor. O governador de Pernambuco disse hoje que a reforma da Previdência não era a solução para todos os problemas, então também não há por parte de alguns um interesse mais objetivo na participação, nós entendemos que todos eles podem fazer suas reformas na Assembleia Legislativa de seus estados fazendo a mudança constitucional, agora, nesse momento incluir estados e municípios na Câmara é correr o risco de perdermos de 50 a 60 votos na votação no plenário”, disse.

 

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