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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados e o chefe da Casa Civil negociam o desbloqueio de quase 3 bilhões de reais para facilitar o apoio ao governo

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Rodrigo Maia (E) e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, começaram a negociar o desbloqueio de emendas parlamentares. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Após uma semana de acenos do governo ao Congresso, marcada por reuniões do presidente Jair Bolsonaro com a cúpula de seis partidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, começaram a negociar o desbloqueio de emendas parlamentares.

A meta é a formação de uma base capaz de aprovar a reforma da Previdência ainda este ano. Maia tem articulado para derrubar um projeto de decreto legislativo que propõe anular o bloqueio de R$ 2,95 bilhões em emendas parlamentares.

Reforma

Passada a turbulência com a desarticulação política do governo Jair Bolsonaro (PSL), Rodrigo Maia vê como próximo desafio para a aprovação da reforma da Previdência a tarefa de angariar apoio popular. “Ser a favor da reforma da Previdência e não ser a favor da idade mínima é não ser a favor da reforma da Previdência”, disse.

Maia se referia a uma pesquisa da XP que mostra maioria da população a favor da reforma, mas contra a mudança na idade mínima para aposentadoria. “Não adianta a população ter um sentimento de que é importante votar a reforma da Previdência. A população tem que entender que os itens que estão dentro da reforma precisam ser aprovados”, completou.

O presidente da Câmara deu ao governo federal a responsabilidade de fazer o convencimento da população. “O grande desafio do governo, porque ele tem essa capacidade, o Congresso não tem agência de publicidade, é o governo comunicar com a sociedade para que compreenda o que significa idade mínima, alíquota progressiva, aposentadoria especial”, disse Maia.

Também comentando o papel do governo Bolsonaro na aprovação da reforma, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), comemorou a iniciativa de Bolsonaro de procurar os líderes de partidos para formar uma base no Congresso.

Questionado sobre a recusa inicial de Bolsonaro em negociar com os partidos, rechaçando o que chamou de velha política, Alcolumbre respondeu que a entrada do presidente na articulação aconteceu em momento oportuno. “Aguardávamos ansiosos por esse momento. Aconteceu em momento oportuno, ele precisava tomar essa decisão de conversar”, afirmou.

Alcolumbre disse ainda que sempre defendeu o envolvimento pessoal do presidente Bolsonaro na articulação da reforma. “O Congresso confia na liderança do presidente para tratar de uma matéria importante. Esse sinal de aproximação de diálogo e de entendimento era o que o Parlamento aguardava do governo federal e do presidente. Da nossa parte, compreendemos que as reformas são importantes.” Para a aprovação da Previdência, Maia também fez um chamado e uma crítica aos governadores para organizarem uma agenda que tenha a reforma como primeiro item.

 

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