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Política O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fará a interlocução com os governadores para o combate à pandemia

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Presidente do Senado diz que pedidos de impeachment não podem ser banalizados. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Após uma reunião com chefes de Poderes, governadores e ministros, realizada nesta quarta-feira (24) no Palácio da Alvorada para discutir o enfrentamento à pandemia da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê com representantes do Legislativo para discutir para discutir o combate ao coronavírus. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fará a interlocução desse grupo com os governadores.

O Supremo Tribunal Federal (STF) não integrará o grupo, mas deverá ser consultado. A medida ocorre mais de um ano depois da chegada ao Brasil da pandemia, que já matou quase 300 mil pessoas.

Bolsonaro voltou a defender a vacinação em massa, mas insistiu que o chamado “tratamento precoce” — ainda sem eficácia comprovada — seja discutido. Na terça-feira, 81 entidades médicas e científicas brasileiras pediram o banimento desses medicamentos, como a cloroquina e a ivermectina.

“A unanimidade é a intenção de nós, cada vez mais, nos dedicarmos à vacinação em massa no Brasil. Tratamos também de possibilidade de tratamento precoce e isso fica a cargo do ministro da Saúde, que respeita o direito e o dever do médico off-label tratar os infectados. É uma doença, como todos sabem, ainda desconhecida. Uma nova cepa ou um novo vírus apareceu, e nós, obviamente, cada vez mais nos preocupamos em dar o atendimento adequado a essas pessoas “, discursou Bolsonaro.

Bolsonaro prosseguiu defendendo que a união entre os poderes vai permitir que “a solução para o problema” seja discutida sem conflito ou politização.

“Não temos ainda o remédio, mas a nossa união, o nosso esforço, entre os três Poderes da República, ao nos direcionarmos para aquilo que realmente interessa, sem que haja qualquer conflito, qualquer politização da solução do problema, creio que esse seja realmente o caminho para o Brasil sair dessa situação bastante complicada que se encontra”, disse.

Bolsonaro disse que o comitê vai se reunir para decidir semanalmente sobre os rumos do combate ao coronavírus .

“Fizemos uma reunião com todos os líderes da República, uma reunião bastante proveitosa. Mais do que harmonia, imperou a solidariedade e a intenção de minimizarmos os efeitos da pandemia. A vida em primeiro lugar. Resolvemos, entre outras coisas, que será criado uma coordenação junto com aos governadores, com o senhor o presidente do Senado Federal (Rodrigo Pacheco). Da nossa parte, um comitê se reunirá toda semana com autoridades para decidirmos ou redirecionarmos o rumo do combate ao coronavírus.”

“Políticas uniformes”

De acordo com Pacheco, o objetivo do grupo será discutir “políticas nacionais uniformes” de enfrentamento à pandemia:

“Fica decidido pelo senhor presidente da República, junto com os demais poderes, a constituição imediata de um comitê, ou como queira se chamar, de um grupo permanente de trabalho, sem delegação, por parte do presidente da República, do presidente da Câmara, do presidente do Senado e dos demais membros que devam participar, inclusive especialmente o ministro da Saúde, para definirmos as políticas nacionais uniformes, em um ambiente de identificação das convergências que existem, e as divergências devem ser dirimidas a luz dos procedimentos próprios, democraticamente.”

Pacheco cobrou que Bolsonaro “lidere” o que chamou de “pacto nacional” e afirmou que é necessário um posicionamento “contundente e urgente” do ministério da Saúde.

“Essa união significa um pacto nacional, liderado por quem a sociedade espera que lidere, que é o senhor presidente da República, Jair Bolsonaro. Já com a compreensão de que medidas precisam ser urgentemente tomadas. E sob a liderança política, neste pacto nacional, do senhor presidente da República, haver a liderança técnica, contundente e urgente, do Ministério da Saúde, através do ministro doutor Marcelo Queiroga.”

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que é preciso “despolitizar a pandemia” e “desarmar os espíritos”. Lira também afirmou que é preciso que todos os Poderes falem “uma linguagem só” e tenham “um único discurso, uma única orientação nacional”.

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