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Brasil O presidente do Supremo pediu a um general a indicação de um novo assessor militar para o tribunal

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Desde que assumiu a presidência da Corte, Toffoli faz acenos ao Executivo e ao Legislativo de que o Supremo está sensibilizado com a situação das contas públicas. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Tofolli, pediu ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, a indicação de um novo assessor para o Supremo. O atual assessor especial de Toffoli, general Fernando Azevedo e Silva, assumirá o Ministério da Defesa no governo de Jair Bolsonaro.

Toffoli quer que o novo indicado o auxilie no STF e no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em análises e políticas voltadas para a área de segurança.

Diálogo com as Forças Armadas

Toffoli fez o gesto de convidar um militar para assessorá-lo no STF para manter aberto o diálogo com as Forças Armadas. Antes mesmo de assumir o comando do STF, procurou Eduardo Villas Bôas para pedir a indicação de um nome para a assessoria pessoal.

O general atendeu ao pedido e apontou um nome de confiança dele para trabalhar ao lado do novo presidente da Corte, o de Azevedo e Silva, que havia entrado recentemente para a reserva compulsória.

Fernando Azevedo e Silva

Em um comunicado, Toffoli disse que foi consultado por Bolsonaro sobre Azevedo e Silva. “Fui consultado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro sobre a indicação de Fernando Azevedo e Silva e prontamente disse que seria uma excelente escolha”, afirmou o ministro.

Toffoli disse ainda que viu o anúncio com “muita alegria” e que a “larga experiência” de Azevedo e Silva “contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil”.

Mais um general

Bolsonaro anunciou na segunda-feira (26) o general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz como novo secretário de governo. O órgão tem status de ministério. O oficial irá assumir a função que hoje é desempenhada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS).

A principal missão de Cruz será a articulação com o Congresso Nacional e com partidos políticos e o diálogo com Estados e municípios. É também através da Secretaria de Governo que o futuro presidente estabelecerá relações com organizações civis e entidades representativas da juventude.

Cruz ocupou a Secretaria de Segurança Pública durante o governo do presidente Michel Temer (MDB) em 2017 e 2018 e foi apontado como o possível ocupante do mesmo cargo no futuro governo. Nascido na cidade de Rio Grande (RS), em junho de 1952, o general, formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Resende/ RJ), comandou as tropas da ONU (Organização das Nações Unidas) na Missão para a Estabilização do Haiti entre 2007 e 2009. Cruz também fez parte do grupo de conselheiros da ONU para a revisão do reembolso aos países contribuintes de tropas em missões de paz.

Quando entrou para a reserva do Exército Brasileiro em dezembro de 2012, assumiu a chefia de assuntos militares da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) da Presidência da República. No ano seguinte, voltou para ativa, designado pelo Secretário Geral da ONU, como comandante das tropas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República.

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