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O presidente do tribunal da Operação Lava-Jato pediu a deputados petistas “manifestações pacíficas” no julgamento de Lula

Deputados foram recebidos pelo presidente em Porto Alegre. (Foto: Divulgação/TRF4)

O presidente do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores, recebeu na tarde desta sexta-feira (12) um grupo de deputados das bancadas federal e estadual do Rio Grande do Sul do PT (Partido dos Trabalhadores).

Os parlamentares vieram ao tribunal para oferecer cooperação à instituição para que as manifestações referentes ao julgamento do ex-presidente Lula, marcado para o dia 24 de janeiro em Porto Alegre, ocorram de forma pacífica. “Representamos aqui os 165 deputados do PT no País e estamos trabalhando para que tudo transcorra dentro das normas da Constituição Federal e das garantias individuais”, salientou o deputado federal Paulo Pimenta, líder da bancada do PT na Câmara Federal.

O presidente do TRF4 agradeceu a visita institucional e a oferta de colaboração, enfatizando que todos os esforços devem ser feitos para assegurar a tranquilidade. “Os senhores representam parcela da sociedade como membros do Poder Legislativo. Aceitamos prontamente a colaboração para assegurarmos a segurança de todos os envolvidos no julgamento do dia 24 e, também, pedimos que divulguem a mensagem por manifestações pacíficas”, disse Thompson Flores.

Pimenta entregou ao presidente Thompson um ofício pedindo que o tribunal viabilize um espaço destinado às autoridades para que assistam ao julgamento, no tribunal, via telão, já que a sala de sessão será somente para advogados e partes. O presidente garantiu que o pedido será atendido.

Também participaram da reunião o presidente da Comissão de Segurança do TRF4, desembargador federal Márcio Antônio Rocha, os deputados federais Marco Maia e Maria do Rosário e os deputados estaduais Edegar Pretto (presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul), Stela Farias (líder da bancada estadual do PT no legislativo estadual) e Tarcisio Zimmermann, além do advogado Ricardo Zamora.

O caso

Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro supostamente recebido da empreiteira OAS no processo sobre o famoso triplex do Guarujá.

 

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