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Mundo O presidente eleito dos Estados Unidos vai contar com duas mulheres fortes na Casa Branca: Kamala Harris e Jill Biden

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Jill Biden (E) e Kamala Harris (D) são as duas mulheres que atrairão mais atenção na Casa Branca nos próximos quatro anos. (Foto: Reprodução)

Pelos próximos quatro anos, o presidente eleito Joe Biden vai contar com pelo menos duas mulheres fortes na Casa Branca: a primeira-dama, Jill Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris.

A cada barreira que vence, Kamala Harris lembra de quem lutou para que ela chegasse até ali. No discurso de sábado (7) à noite, o terno branco remetia à cor usada pelas mulheres que, há cem anos, conquistaram o direito de votar nos Estados Unidos.

Foi o senso de justiça que levou Kamala ao direito. Ela escolheu a Universidade Howard, a primeira voltada para comunidade negra nos Estados Unidos. Foi também a primeira mulher negra eleita procuradora-geral do estado da Califórnia e, mais tarde, apenas a segunda negra a chegar ao Senado americano.

Kamala Harris não é a única mulher forte na vida de Joe Biden. A futura primeira-dama, Jill Biden, será a primeira doutora a morar na Casa Branca. A companheira de décadas de Biden não abandonou as salas de aula nem quando teve que se mudar para Washington para acompanhar o então vice-presidente. Agora pretende voltar a dar aula nessa segunda temporada na capital americana.

No discurso de vitória, Joe Biden disse: “Para os educadores é um grande dia. Vocês terão alguém igual vocês na Casa Branca”.

Kamala

Filha de mãe indiana e pai jamaicano, Kamala foi a primeira negra procuradora na história do estado da Califórnia. Em 2010, mais um feito inédito: Kamala se tornou a primeira mulher a ser eleita para a Procuradoria-Geral da Califórnia.

Em 2016, foi eleita para o Senado norte americano, tornando-se a primeira mulher com ascendência asiática – e segunda negra – a se tornar senadora nos 240 anos da história da democracia americana.

Em 2019, em busca de mais um pioneirismo, ela disputou as primárias do Partido Democrata com a intenção de ser a candidata do partido para as eleições presidenciais de 2020. Depois de um começo de campanha forte, acabou desistindo da candidatura em dezembro do mesmo ano.

Mas o ano seguinte viria com uma surpresa. Em agosto de 2020, Kamala foi escolhida, entre 12 mulheres, como a vice de Joe Biden, na chapa que venceu uma das disputas mais acirradas da história das eleições americanas e desbancou Donald Trump.

No seu primeiro pronunciamento público após o resultado do pleito, Kamala postou no Twitter: “Esta eleição é muito mais do que Joe Biden ou eu. É sobre a alma da América e nossa disposição de lutar por ela. Temos muito trabalho pela frente. Vamos começar”.

Jill

Jill Jacobs nasceu em 1951 no Estado de Nova Jersey. A mais velha de cinco irmãs, ela cresceu na Filadélfia, no subúrbio de Willow Grove.

Antes de sua união com Biden, ela foi casada com o ex-jogador de futebol universitário Bill Stevenson. Biden perdeu sua primeira mulher e a filha de um ano em um acidente de carro em 1972. Seus filhos Beau e Hunter sobreviveram ao acidente.

Jill diz que foi apresentada a ele por meio do irmão de Biden em 1975. Naquela época, seu futuro marido já era senador, e ela ainda estava na faculdade.

Biden a pediu em casamento cinco vezes antes de ela aceitar. “Eu não podia permitir que eles [os filhos de Joe] perdessem outra mãe. Portanto, precisava ter 100% de certeza”, explicou Jill.

O casal se casou na cidade de Nova York em 1977. Sua filha, Ashley, nasceu em 1981. A família enfrentaria a perda de Beau, por causa de um câncer no cérebro, em maio de 2015. Ele tinha 46 anos.

Jill Biden passou décadas trabalhando como professora.

Ela tem um bacharelado em Inglês e dois mestrados — em Educação e Inglês. Formou-se doutora em Educação pela Universidade de Delaware em 2007. Antes de se mudar para Washington D.C., ela deu aulas em uma faculdade comunitária, em uma escola pública de ensino médio e em um hospital psiquiátrico para adolescentes.

Jill Biden também foi professora de inglês da Faculdade Comunitária Northern Virginia, enquanto seu marido atuava como vice-presidente. “Ensinar não é o que eu faço. É quem eu sou”, ela tuitou em agosto.

Jill já teve o título de segunda-dama, enquanto seu marido foi vice-presidente de Barack Obama entre 2009 a 2017.

Durante esse período, seu trabalho incluiu a promoção de faculdades comunitárias, a defesa de famílias de militares e a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama.

Em 2010, ela sediou a Cúpula da Casa Branca sobre Faculdades Comunitárias, que buscou “destacar o papel das faculdades comunitárias no desenvolvimento da força de trabalho da América”.

Ela também lançou a iniciativa “Juntando Forças” com Michelle Obama, para ajudar veteranos militares e suas famílias a ter acesso a programas de educação e emprego.

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